Quantas culpas cabem no teu íntimo, quantas de roubam espaço e te impedem de respirar. Quantas culpas seguem em você com a sua aprovação ou sem o seu consentimento. Ali implacáveis te mostram a melancolia de experiências vividas, a dor de questões questionadas.

Culpas aprendidas, culpas retidas, culpas plantadas, culpas assimiladas, culpas absorvidas que agora questionadas se ensaiam para ficar ou para se soltar.

 A culpa por dizer não, por não aprovarem o que você fez, por não agradar pessoas que ninguém consegue satisfazer. Quantas culpas mais seguem em você?

Carrega um peso devastador por entre os dias. Te constrói rígida, difícil - dita pelos próximos e, às vezes, quando a consciência se faz presente revelada por você mesmo.  

Sentimento de culpa persegue nossa tranquilidade, rouba o continuar tranquilo, trava nosso seguir confortável e quando olhamos direito são apenas fantasias de culpa que criamos, ou que foram aprendidas dos antepassados e cultivadas e aprovadas por nós.

Somos a geração que precisa selecionar o que vale a pena continuar a cultivar e o que necessitamos ressignificar. Somos quem necessita colocar todos os aprendizados e a maneira como vemos as coisas, sentimos a vida em cima da mesa, e avaliar cada meia verdade que segue em nós. Questioná-las e colocá-las no lugar.

Podemos falar dos nossos aprendizados pois não adianta querer ensinar pro outro o que ele só pode aprender sozinho. Mas comentando o nosso ele aprende que necessita olhar para o jeito que enxerga. É ali que inicia uma nova mudança.