Amores vem e às vezes vão. Chega o momento do partir... Amor de filho, de amigo, de amor, entre muitos outros amores que passam por nós.

Quando os filhos vão pra vida deles, isso porque auxiliamos que se construam saudáveis, fica um vazio enorme - relatam alguns pais. E o que fazer com esse sentimento? Amarrar o filho junto a si, para sempre,impedindo que ele cresça, que se desenvolva, que siga suajornada, é torná-lo incapaz, é não o deixar sonhar, seguir, viver, se desenvolver.

É bloquear que ele trilhe seu próprio caminho, que amadureça, que vá além do que nos tornamos, que pense e aja por si; não por nós.

Assim também é com nossos amigos, se nutrem e seguem para crescer e se desenvolver.

Nosso amor precisa crescer para ficar do nosso lado, só assim eu também me desenvolvo. E, quando se distancia,por mais dor que gere é a verdade que impera, é o momento de crescimento de ambos para ficar juntos ou separados...

O que fica do amor de quem partiu? Fica o que se construiu, fica o planejado realizado ou não, ficam as marcas estampadas, ficam sentimentos, ficam ditos, ficam não ditos.

Fica a troca que se tece ou não, ficam lacunas de dor e de amor, de respeito ou de desrespeito. Fica o seguir adiante...

Deixá-lo ir é permitir que fique algo em nós, e que vá algo com ele... É a serenidade de olhar que fizemos o nosso melhor, o saudável... Saímos gratificados com muitos aprendizados e ele também...

Nossos maiores amores necessitam de fluxo livre para ir e vir, para crescer, se desenvolver. Para se nutrir, para nos nutrir...