Procedimentos inéditos são realizados no Hospital Cristo Redentor
Em ambos os casos, as cirurgias são menos invasivas
No mês de julho, profissionais do Hospital Cristo Redentor de Marau realizaram dois procedimentos inéditos. Na tarde de quarta-feira, 29/07, uma das equipes que atuam na instituição operou em tratamento de cálculo renal através de laser. O procedimento é menos invasivo no momento de desfazer o que popularmente é conhecido como pedras nos rins.
A cirurgia foi realizada pelos urologistas, Rodrigo Balotin e Márcio Turra, em mulher de 34 anos de idade. Conforme explicam os profissionais “o uso do laser tem avançado muito na medicina. No caso da urologia, a técnica amplia a possibilidade de tratamento para cálculos renais, dentre outras”. A remoção de cálculo renal até então no HCR, era feita através de outras fontes de energia.
Integraram a equipe cirúrgica também, o anestesiologista, Dr. Felipe Foresti, a enfermeira assistencial, Patrícia Sander, técnica de enfermagem circulante, Tatiane Heberle, técnica de enfermagem instrumentadora, Ângela de Oliveira e técnica de enfermagem do setor de recuperação, Andréia da Silva.
Ainda no dia 24/07, um homem de 46 anos passou por tratamento endoscópico de fístula anal. Também conhecida como Fistulotomia Anal com tratamento endoscópico, a cirurgia foi realizada pelo cirurgião geral e coloproctologista do CAD (Centro do Aparelho Digestivo) Dr. Milton Bergamo (CRM 12029 RS).
Conforme explica o profissional, a técnica é uma boa opção no tratamento de fístula, já que cirurgias com abertura podem prejudicar a qualidade de vida do paciente: “Tradicionalmente, o tratamento para fístula anal envolve cirurgias com abertura e/ou ressecção do trajeto fistuloso, associado ou não à colocação de Seton (espécie de dreno), podendo ocasionar extensas feridas na região perineal, as quais prejudicam a qualidade de vida do paciente, às vezes por semanas ou meses. Nos casos onde realiza-se o corte do esfíncter (músculo) pode haver também um risco na continência fecal (controle anal)”, explicou
O VAAFT, destaca o profissonal, reduz risco de incontinência fecal e lesões perianais, juntamente com demais técnicas poupadoras de esfíncter.
Informações e fotos: Comunicação HCR
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