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Duas funcionárias de casas asilares de Caxias do Sul testam positivo para Covid-19

Baixar Áudio por Daniel Lucas Rodrigues

Profissionais se encontram em isolamento domiciliar e estão assintomáticas. A diretora das Vigilâncias em Saúde do Município garante que não há risco de contágio nos espaços

Foto: Andréia Copini/Divulgação

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou nesta semana que duas funcionárias de casas asilares de Caxias do Sul contraíram o novo coronavírus (Covid-19). As profissionais se encontram em isolamento domiciliar e assintomáticas.  O balanço da pasta ainda mostra que, até o momento, 835 pessoas realizaram os testes rápidos, entre idosos e funcionários, em 26 asilos da cidade. A ação faz parte de um plano de testagem em massa para evitar o contágio da doença nesses locais.

Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, a diretora das Vigilâncias em Saúde do Município, Andrea Dal Bó, afirma que as duas colaboradoras recebem um acompanhamento do setor. O intuito é monitorar a situação das pacientes durante 14 dias. Se elas deixarem de apresentar os sintomas da Covid-19 ao final da data, são consideradas curadas. Ela ainda reforça que foi realizado um trabalho de orientação para que os profissionais das casas asilares atentem às manifestações do coronavírus.

“Ampliamos mais as questões nos idosos. Eles podem ter sintomas atípicos, como não ter febre, mas ter só um rebaixamento do nível de consciência, uma diminuição do apetite e diarreia. Isso foi reforçado nos asilos.”, completa a diretora.

Sobre o risco de contágio nos espaços, Dal Bó ressalta que, até o momento, não há possibilidade desse cenário.

“Até agora, não registramos nada de difusão do vírus. Esses profissionais foram assintomáticos e, quando passam pelos testes rápidos, já possuem imunidade contra a doença, dificilmente há uma disseminação do coronavírus. Então, realmente, os idosos não contrairão por conta das duas profissionais”, completa.

Ela ainda confirmou que apenas todos os idosos realizam o exame. Conforme Dal Bó, as casas asilares tem a responsabilidade de selecionar quais profissionais fazem a apuração. A garantia é que a maioria do quadro funcional efetuou o teste.

“Ficou a critério da casa asilar chamar todos os funcionários ou apenas aqueles que tivessem no momento que a equipe do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) foi fazer a ação.” relata.

Caso algum empregado nos asilos apresente sintomas gripais ou respiratórios, Dal Bó destaca que ele possui o direito de fazer o teste RT-PCR, considerado o padrão-ouro no diagnóstico da doença, uma vez que identifica se o vírus está ativo no paciente, por meio da detecção do RNA dele na amostra da pessoa. Ela diz que o profissional pode procurar a UPA Central, se identificar como alguém da área da saúde e ter acesso ao exame.

Ao todo, aproximadamente 705 idosos estão distribuídos em 30 asilos na cidade. Para acabar a testagem em massa, a pasta municipal da saúde deve passar em mais quatro casas asilares. A ideia é que, após o término da ação, sejam disponibilizados mensalmente testes rápidos para os colaboradores e idosos dos espaços.

Clique na aba “Ouvir Notícia” e confira a entrevista completa feita pelo repórteres Isadora Martins e Rodrigo Fischer.

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