Enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue tem Centro de Emergências formalizado
O Rio Grande do Sul já registra oito óbitos causados pela dengue em 2021
O Centro de Operações de Emergências (COE Arboviroses) para o enfrentamento a dengue, chikungunya, Zika vírus e febre amarela no Rio Grande do Sul foi oficializado na última terça-feira (25/05).
O número de casos de dengue tem aumentado consideravelmente. O mais recente Informativo Epidemiológico divulgado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) aponta 5.790 casos de dengue, sendo 5.625 autóctones e 165 importados. O Rio Grande do Sul já registra oito óbitos por esta doença em 2021, concentrados nos municípios de Santa Cruz do Sul, Bom Retiro do Sul, Aratiba e Erechim. Ao todo, já são 144 municípios em alerta, conforme o levantamento dos índices da presença do inseto realizado pela Divisão de Vigilância Ambiental do CEVS.
O COE é formado por representantes de diretorias da Secretaria da Saúde (SES), das secretarias da Educação (Seduc), da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Agapan, Brigada Militar, Conselho Estadual de Saúde, Conselho de Secretários Municipais de Saúde, Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, Ibama e Fiocruz, entre outros. Em breve, uma portaria será publicada incluindo representação de hospitais.
Neste ano, o Estado já declarou emergência em saúde pública devido à circulação do vírus da febre amarela e orientou a intensificação da vacinação contra esta doença. A SES também publicou um manual de prevenção ao Aedes direcionado para os serviços da Atenção Primária nos municípios. Por meios das coordenadorias de saúde, principalmente na região de Santa Cruz do Sul, tem incentivado e apoiado o uso de inseticida para combater a proliferação do inseto. Ações educativas de limpeza ambiental também estão em execução.
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