A cirurgia bariátrica é uma das opções apresentadas aos pacientes com obesidade grave e que encontram dificuldade para emagrecer usando de métodos convencionais, como reeducação alimentar e prática regular de exercícios físicos. O procedimento é visto por alguns como estético, porém, exige muita disciplina e preparo por parte do paciente e das pessoas ao seu redor. 

A obesidade não só é uma doença, como contribui para o surgimento de comorbidades, tais como: diabetes, hipertensão, colesterol alto, complicações cardiológicas, entre outras.  Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2020) apontam que mais da metade da população adulta (60,3%) apresenta excesso de peso. Já a obesidade é parte da vida de 25,9% dos adultos, o que equivale a 41,2 milhões de pessoas. 

A decisão de realizar a bariátrica deve partir do médico e do paciente, buscando equilíbrio entre a restauração e/ou preservação da saúde física e mental. Por isso, o médico conta com o auxílio de psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas, que são responsáveis pelo preparo e a reabilitação física e psicológica do paciente. 

Existem diferentes formas de realizar a operação, porém, todas elas consistem em reduzir a capacidade do estômago de receber alimento, o que modifica de forma expressiva o modo de alimentação do paciente. Essa mudança acontece tanto no pré, quanto no pós-operatório com dietas adaptadas de acordo com a fase de tratamento em que a pessoa se encontra.

A nossa reportagem conversou com a nutricionista Ana Daniela Carnieletto, que falou sobre as fases de adaptação do corpo ao longo do tratamento. Confira no vídeo da reportagem!