“Um pensamento obsessivo, que invade a mente das pessoas e causa muita angústia”. É assim que o psiquiatra Eduardo Nunes Mello Filho define o Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC. Segundo ele, são atitudes tomadas de forma compulsiva e até repetitiva, que aliviam por alguns instantes a angustia da pessoa obsessiva.

Não existe uma causa especifica para a doença, conforme o psiquiatra. Mello Filho revela que as chances de desenvolver o transtorno são cinco vezes maiores quando já se tem casos na família. Pacientes que sofreram AVC também podem desenvolver a doença, de acordo com o médio.

Conforme Eduardo, geralmente a pessoa desenvolve o TOC no final da adolescência e início da vida adulta, porém, existem casos de crianças que já possuem o diagnóstico. Existem diversos tipos de comportamentos que a pessoa adquire com o Transtorno Obsessivo Compulsivo, por exemplo, o TOC de simetrias, que é a obsessão de deixar as coisas retas e organizadas. Também existe o TOC de contaminação, em que a pessoa pensa que está sendo contaminada por alguma doença, entre outros. Ouça no player de áudio.

Para o médico, é fundamental destacar que existem maneiras de controlar o transtorno. Aliando psicoterapia e medicamentos, a pessoa consegue controlar sua obsessão e levar uma vida normal.