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COE alerta sobre a importância de cuidados para coibir agravamento da pandemia

Baixar Áudio por Camila Agostini

Número de óbitos e confirmações de novos casos preocupam autoridades de saúde que temem necessidade de restrições ainda mais expressivas

Foto: Camila Agostini / Tua Rádio Alvorada

Há quase um ano, Marau confirmava o primeiro caso de Covid-19 no município. A notificação ocorreu no dia 26/03/20, no final da tarde de uma quinta-feira. O paciente, idoso, de 84 anos, ficou 15 dias internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo. Também o filho, de 61 anos, teve a doença e foi hospitalizado. Na época, os agricultores, moradores de Laranjeira, comunidade rural de Marau, motivavam as pessoas a tomarem os devidos cuidados, já que a dor e os demais sintomas causados pelo novo coronavírus no organismo, são severos e podem deixar sequelas, muitas delas, graves e duradouras.

Os dois primeiros pacientes diagnosticados com Covid em Marau se recuperaram. Hoje, um deles, já está vacinado. Quase um ano depois, o número de infectados subiu para 4.419. 45 deles, infelizmente, não resistiram e entraram para o histórico de óbitos da doença que matou, até o momento, quase 12 mil gaúchos.

“É momento de parar e refletir”, diz a enfermeira Fernanda Garbin. Integrante do COE – Centro de Operações Emergenciais COVID-19 de Marau, ela atua na linha de frente de combate ao novo coronavírus desde o início da pandemia. Depois das aglomerações de fim de ano, o feriado de Carnaval motivou a formação de novas concentrações de pessoas. O cenário propiciou um aumento da disseminação do vírus e, como consequência, a superlotação em hospitais e postos de saúde. “A palavra-chave é responsabilidade. Temos o livre arbítrio. Mas no momento em que liberamos eventos ou algo de lazer, seria dentro do padrão da pandemia. Com distanciamento, uso de máscara e demais cuidados. Mas as pessoas acabaram entendendo que a ampliação de acesso foi liberação total. Mas a pandemia se alimentou desse processo e tomou a força que estávamos controlando há longos meses de trabalho. E é bem isso que o vírus quer para se proliferar. E essa decisão, de se proteger e proteger o outro, cabe a cada um de nós”, destaca Fernanda.

A velocidade de disseminação do vírus ameaça o controle da doença, como reforça Lisiane Dalagnese. A enfermeira que também integra o COE e segue acompanhando as ações de enfrentamento há quase 12 meses, explica que é preciso considerar que cada pessoa contaminada pode colocar em risco pelo menos mais dez pessoas, caso não mantiverem o isolamento. “Não podemos confiar que a vacina será a solução. A vacinação ocorre lentamente e sem 100% de proteção, mesmo após a aplicação das duas doses. É um fator positivo, mas não significa que podemos abandonar os cuidados básicos”, destaca Lisiane.

A entrevista completa você acompanha no player de áudio ou, com imagens, no Facebook da Tua Rádio Alvorada.

Nas redes sociais e durante a programação ao vivo, diariamente, a emissora divulga os números atualizados de casos confirmados, pacientes com sintomas ativos, quantos são os hospitalizados, óbitos e recuperados.

Diante do agravamento da pandemia no Rio Grande do Sul, o Gabinete de Crise decidiu pela ampliação das restrições à circulação de pessoas em todo o Estado. Independentemente da bandeira da região, a janela de horário da suspensão geral de atividades não essenciais foi ampliada em duas horas: começando mais cedo, às 20h, e indo até as 5h.

Devem estar fechados, sem público ou clientes, estabelecimentos de atendimento ao público, reuniões, eventos, aglomerações e circulação de pessoas tanto em áreas internas quanto externas, em ambientes públicos ou privados. As exceções devem ser mantidas: farmácias, hospitais e clínicas médicas, serviços funerários, serviços agropecuários, veterinários e de cuidados com animais em cativeiro, assistência social e atendimento à população vulnerável, hotéis e similares, postos de combustíveis e estabelecimentos dedicados à alimentação e hospedagem de transportadores de cargas e de passageiros, estabelecimentos que funcionem em modalidade exclusiva de tele-entrega. A suspensão geral também não atinge atividades industriais noturnas.

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