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Vacina da Pfizer: o que precisamos saber

por Taliane Radaelli

Vice-presidente da farmacêutica Pfizer, na américa latina, Luiz Arantes conversa com a Tua Rádio

Foto: Divulgação

Muitas são as dúvidas que surgem ao longo da pandemia, sejam elas relacionadas ao próprio coronavírus, aos sintomas, tratamento e mais recentemente, as vacinas. Em entrevista que concedeu à Tua Rádio Alvorada, o vice-presidente da farmacêutica Pfizer, na américa latina, o brasileiro Luiz Arantes, nos fala sobre um dos imunizantes aplicados na população brasileira.

 A Pfizer / BioNTech apresenta uma eficácia de 95%, o que em comparação com outras vacinas, de modo geral, explica Luiz, é um bom resultado.  Além disso, “a medicina é uma ciência não exata”, aponta ele, nenhum medicamento apresenta eficácia de 100%. Mesmo que nos estudos clínicos o resultado seja alcançado, na prática, os dados podem sofrer alterações, afinal, cada organismo, cada paciente ou cada pessoa reage de forma diferente aos medicamentos.

Segundo o Dr. Luiz Arantes, a eficácia da vacina está ligada, também, à forma com que é produzida a vacina, através do RNA Mensageiro, que estimula o organismo a gerar anticorpos contra o vírus. Para a aplicação desta tecnologia, explica Arantes, foi realizado um estudo global com mais de 40 mil pessoas, no Brasil, cerca de 2900 voluntários participaram da pesquisa. Sobre a segurança da vacina, o médico aponta que nenhum evento adverso grave ligado ao imunizante foi registrado, em alguns casos, ocorreram reações comuns como febre, dor no local da aplicação e dor de cabeça. 

O vice-presidente ainda falou sobre os estudos da eficácia e segurança da vacina para crianças, adolescentes e gestantes. Ele explica que, até o momento, não há nenhum dado que indique risco à gestante ou ao bebe que está sendo gerado, mas que a decisão de tomar ou não a vacina deve ser feita junto ao médico que acompanha a gestação. O estudo feito com adolescentes de 12 a 15 anos demonstrou que a vacina é eficaz para o grupo e que não apresenta nenhuma reação adversa fora do que já é acompanhado em outros imunizantes, de forma geral. A novidade agora, é o estudo que está sendo realizado em crianças de 6 meses a 12 anos de idade, que em breve deve apresentar resultados.

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