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Dietoterapia melhora a qualidade de vida dos pacientes no HCR

por Ana Lúcia Jacomini

A Terapia Clínica Nutricional disponibiliza mais de dez tipos de dietas levando em conta casos de sintomas e doenças

Equipe que atua no setor de dietoterapia
Foto: Divulgação/HCR

Geralmente as pessoas que frequentam o Hospital Cristo Redentor, seja na condição de pacientes, ou na condição de acompanhantes ou visitantes não se detém ao que ocorre “nos bastidores”, da preparação de tudo o que chega até os pacientes. A alimentação preparada na cozinha do HCR, por exemplo, tem muitas particularidades e cuidados minuciosos que não chegam a conhecimento externo. Falamos aqui da dietoterapia, que tem um papel fundamental na recuperação e conservação da saúde.  Também chamada de Terapia Clínica Nutricional (TCN), a dietoterapia, diz respeito a uma série de cuidados nutricionais que devem ser observados durante o tratamento de doenças específicas.

Dentro do hospital, o Setor de Nutrição e Dietética é a área de produção de refeições que tem a finalidade de comprar, receber, armazenar e processar alimentos para distribuição e verificação do consumo. As dietas são elaboradas considerando-se o estado nutricional e fisiológico dos pacientes. As dietas hospitalares podem ser padronizadas segundo as modificações da alimentação normal, assim como da consistência, temperatura, volume, valor calórico total, alterações de macro nutrientes e restrições de nutrientes.

Tipos de dietas destinadas aos pacientes

Saiba os tipos de dietas que são disponibilizadas aos pacientes conforme cada necessidade.

DIETA LIVRE: É indicada aos pacientes que não necessitam de restrições específicas e que apresentam as funções de mastigação e gastrintestinais preservadas. É disponibilizada quantidade adequada de calorias, proteínas, carboidratos e lipídios.

DIETA BRANDA OU LEVE:  É destinada a pacientes que apresentam dificuldades quanto à mastigação e/ou digestão no pós-operatório. É uma dieta de transição para a dieta livre. A intenção é facilitar o trabalho digestivo através da cocção e subdivisão dos alimentos.

DIETA PASTOSA: Para pacientes que apresentam dificuldades de mastigação e deglutição. É usada em pré-operatórios ou tratamentos como radio e quimioterapia. Facilita o trânsito de alimentos e nutrientes e sua digestibilidade.

DIETA SEMILÍQUIDA: Indicada para pacientes em situação de pré ou pós-operatório, alteração gastrintestinal, ou dificuldades de mastigação e/ou deglutição. O objetivo é proporcionar uma transição para dietas branda ou livre.

DIETA LÍQUIDA: Para pacientes com dificuldade de mastigação e/ou deglutição, afecções do trato digestivo, preparo de exames, pré e pós-operatórios, radio e quimioterapias. Oferta parte das necessidades nutricionais do indivíduo.

DIETA HIPOSSÓDICA: Voltada para pacientes  com Hipertensão Arterial ou outra patologia que necessite de controle sódico.

DIETA PARA DIABETES: Indicada para pacientes com glicemia elevada. O objetivo é manter a glicemia em níveis normais, evitando crises hiper ou hipoglicêmicas.

DIETA PARA GASTRITE OU ÚLCERA: Voltada à pacientes com gastrite ou úlceras. O objetivo é diminuir sintomas e evitar novas crises.

DIETA PARA CONTROLE DE DIARREIA: Para pacientes com quadro de diarreia.  A intenção é regular o trânsito intestinal do paciente, evitando a perda de água e nutrientes pelas fezes.

DIETA SEM RESÍDUOS - SEM FIBRAS: Alimentos que não deixam resíduos intestinais.

DIETA LAXATIVA: Indicada para pacientes com quadros de constipação, seja primária, secundária ou iatrogênica.

DIETA SEM LACTOSE: Pacientes com intolerância à lactose. Indicação: pacientes com intolerância à lactose.

DIETA SEM GLÚTEN: Para pacientes com doença celíaca.  O objetivo é diminuir sintomas e evitar novas crises.

De acordo com a Nutricionista, Camila Spenassato, responsável pelo setor de nutrição do hospital, além da atenção geral do cardápio oferecido, também é realizado atendimento individualizado para os pacientes que precisam de avaliação nutricional. A dietoterapia, segundo ela, se torna importante e contribui na recuperação da saúde dos pacientes, que em alguns casos a mudança na alimentação pode reduzir complicações mais sérias.

Fonte: Assessoria de Imprensa/HCR

 

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