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População caxiense é convidada para a beatificação do padre João Schiavo

por Ivan Sgarabotto

Integrante da organização da cerimônia, ex-vereador Valter Susin esteve na Câmara para divulgar o ato, que ocorre às 10h de 28 de outubro, nos Pavilhões

Foto: Clever Moreira

Os moradores caxienses e de outros municípios da região foram convidados, durante a plenária desta terça-feira, 22, para a beatificação do padre João Schiavo. Organizada pela Diocese de Caxias do Sul e pelas Congregações Religiosas Josefinos de Murialdo e Irmãs Murialdinas de São José, a cerimônia está prevista para as 10h do dia 28 de outubro de 2017, nos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul. Será aberta a toda a comunidade.

Integrante da organização da cerimônia, ex-vereador Valter Susin (pela Arena e PDS, de 1977 a 1982 e de 1983 a 1988) esteve na Câmara para divulgar o ato. O espaço foi aberto para manifestação a partir de acordo de líderes. Susin fez um histórico da atuação de Schiavo em Caxias do Sul, desde sua chegada na cidade em 25 de novembro de 1931, como diretor do Colégio Murialdo. Citou, entre diversas ações, a conquista da autorização para construção do Seminário Josefino de Fazenda Souza, no Interior de Caxias do Sul, e a implantação do curso Normal.

Susin, que atuou na secretaria do Colégio Murialdo e também foi motorista de Schiavo, elogiou o esforço do padre em prol da comunidade, em especial aos adolescentes, com destaque à área da educação.

O ex-vereador acrescentou que, no dia 5 de setembro, às 19h, retornará ao plenário do Legislativo, para prestigiar a sessão solene de entrega do título de Cidadão Caxiense ao padre Orides Ballardin, que é defensor da causa do padre João Schiavo, ao qual é atribuída a cura do caxiense Juvelino Cara, em 1997.

Em 18 de fevereiro de 2016, a Comissão de Médicos do Vaticano reconheceu, na documentação analisada, que essa cura não tinha explicação médico-científica. Ou seja, poderia ser classificada como um milagre. Por consequência, foi autorizada a beatificação do padre João Schiavo, que será presidida pelo cardeal Angelo Amato, representante do Papa Francisco no ato.

Schiavo nasceu em 8 de julho de 1903, em Vicenza, na Itália. Em 1966, ficou doente em decorrência de complicações no fígado causadas por uma hepatite e morreu às 9h30min de 27 de janeiro de 1967, em Caxias do Sul, com 63 anos.

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