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A paz tendo a cultura como potencial criativo da vontade humana

por José Theodoro

Tema do programa Razões da Fé deste domingo na RedeSul de Rádio

Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira, 25 de julho, celebra-se o Dia Nacional da Cultura da Paz. O programa Razões da Fé deste domingo faz uma reflexão sobre esse tema. Foram convidados para falar sobre o tema: frei Armindo Festa – orientador espiritual - Francisco Frainer Júnior – advogado e diretor do Centro de Cultura doutor Henrique Ordovás Filho, em Caxias do Sul e Samantha Hunoff, jornalista, idealizadora do 1º Fórum Municipal da Cultura e da Paz de Caxias do Sul.

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.

Texto para reflexão

O Dia Nacional da Cultura e da Paz: 25 de julho foi instituído como o Dia Nacional da Cultura e da Paz e tem como símbolo a Bandeira da Paz. O projeto de lei, de autoria do deputado Giovani Cherini, define que a bandeira seja hasteada em prédios públicos ou privados, nos quais sejam desenvolvidas atividades culturais e de divulgação da paz. Na data, segundo o documento, podem ser realizadas atividades religiosas, artísticas, culturais e esportivas, a fim de promover a confraternização e a paz e, ainda, homenagear cidadãos ou entidades por sua atuação em favor da Cultura e da Paz.

O Dia da Cultura e da Paz remete à assinatura do Pacto Röerich de Paz, em 15 de abril de 1935, em Washington (EUA), idealizado por Nicholas K. Röerich (1874-1947), artista, arqueólogo e escritor mundialmente reconhecido. O tratado propunha que a Bandeira da Paz flamejasse em todos os monumentos históricos e instituições educacionais, artísticas e científicas para indicar proteção especial e respeito em tempos de guerra e paz. Reconhecia que os tesouros culturais são de valor duradouro para todas as pessoas como patrimônio comum da humanidade.

Sobre a Bandeira da Paz: A Bandeira da Paz também foi idealizada por Nicholas Röerich e simboliza a síntese de todas as artes, de todas as ciências e de todas as religiões como pertencentes ao círculo mais amplo da cultura, que, por sua vez, é fundamento pela Paz. Röerich definiu Cultura como o cultivo do potencial criativo no homem e acreditou que alcançar a Paz por meio da Cultura é um propósito a ser realizado com o esforço positivo da vontade humana. Hoje, onde quer que  a  Bandeira  da  Paz  for  hasteada,  se  reconhece  o grande  alcance  do  passado,  do  presente  e  do  futuro.  Estimula cada pessoa a  tomar responsabilidade pela evolução do planeta, o que significa ser o construtor da Paz, simboliza a transformação do indivíduo e da sociedade. Representa a cooperação. No fundo, representa o próprio ser humano, na sua totalidade; as esferas lembram o corpo físico, o espírito e a mente, e o círculo o livre arbítrio, que é a nossa consciência volitiva.

A ideia de defender a Paz, a mais  bela  manifestação  da  Cultura,  e  as criações  do  gênio  humano  é  nobre  e  essencial.  Daí a instituição do Dia 25 de julho como  o Dia Nacional da Cultura e da Paz e adoção da Bandeira da Paz como símbolo dessa ideia. O dia 25 de julho é o escolhido por não ser uma data política ou religiosa.  Nessa mesma data se comemora o dia universal da tolerância, do amor e do perdão, tríade sobre a qual se sustentam todos e quaisquer projetos de Cultura e de Paz.

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