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Diocese de Caxias abre processo para a canonização de Madre Bárbara Maix

Baixar Áudio por Pablo Ribeiro

Suposto milagre ocorreu em Caxias do Sul, onde uma mulher sofreu queimaduras enquanto trabalhava, e foi curada após orações

A Diocese de Caxias do Sul investigará um suposto milagre ocorrido em Caxias do Sul, que poderá reconhecer Madre Bárbara Maix como santa. O processo de Canonização requer que aconteça um novo milagre após a beatificação, que, no caso de Madre Bárbara, ocorreu há quase nove anos.

Segundo a postuladora da causa de canonização, Irmã Gentila Richetti, o suposto milagre aconteceu em 2018. Trata-se da “cura” de uma mulher de 62 anos, que sofreu queimaduras de 2º e 3º grau, enquanto trabalhava na produção de sabão. Amigos e familiares rezaram pedindo a intercessão de Madre Bárbara. Surpreendentemente, em 13 dias após a internação, a senhora recebeu alta médica por estar completamente curada. 

Nesta segunda-feira (14), o Bispo Dom José Gislon presidiu a sessão de abertura do processo sobre a suposta cura. Foi constituído um tribunal eclesiástico, composto por um juiz, um promotor, um notário e um médico perito que acompanhará o depoimento das testemunhas. A primeira a ser ouvida será a mulher que foi curada. Depois os familiares, o médico que deu o parecer, a enfermeira, uma fisioterapeuta, o pároco e algumas pessoas da comunidade que acompanharam todo o caso.

Segundo a diretora geral da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Irmã Marlise Hendges, a comunidade já acredita na santidade de Madre Bárbara Maix , por isso acredita que o processo siga adiante. (OUÇA AQUI)

O Bispo da Diocese de Caxias do Sul, Dom José Gislon explicou sobre a sequência do processo de canonização. (OUÇA AQUI)

Primeira mulher beatificada no Rio Grande do Sul

Nascida na Áustria em 1818, Madre Bárbara Maix tornou-se a primeira mulher beatificada, no Rio Grande do Sul. Perseguida em Viena, pela sua opção de vida religiosa, mudou-se para o Brasil, em 1848. No ano seguinte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Viveu no Brasil por 25 anos, dos quais, 11 no Rio de Janeiro. Viveu e trabalhou 14 anos em Porto Alegre. Faleceu em 17 de março de 1873, no Rio de Janeiro (RJ). A causa de canonização foi iniciada em 1993, em Porto Alegre.

A vida cristã de Bárbara Maix, o testemunho de santidade e a cura milagrosa do menino Onorino foram essenciais para o Papa Bento XVI proclamá-la Bem-Aventurada (ou beata, em italiano). A beatificação aconteceu no dia 06 de novembro de 2010, em cerimônia religiosa realizada no Gigantinho, em Porto Alegre, com público de mais de 

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