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Misericórdia na família - dom e missão

por José Theodoro

O Sacramento do Matrimônio é uma vocação à serviço da igreja, na construção do amor e da vida

Foto: Divulgação

Este domingo é o dia dos pais, a Igreja convencionou que o mês de agosto é o mês vocacional e a segunda semana é dedicada à Vocação Matrimonial. Por isso, o programa Razões da Fé deste domingo vai fazer uma reflexão sobre o Sacramento do Matrimônio, com o tema “Misericórdia na Família – dom e missão”. Foram convidados para este programa Ivo Adamatti – mestre em educação na área dos sistemas educacionais, Cleber Brisoto – Médico Pediatra e atua na pastoral dos noivos da Diocese de Caxias do Sul e Paulo Poleto – coordenador diocesano da Pastoral Familiar de Caxias do Sul.

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.

Texto para reflexão

Umas palavras do Papa Francisco, no encontro com as famílias em Manila, deram a volta ao mundo: “Não é possível uma família sem o sonho. Numa família, quando se perde a capacidade de sonhar, os filhos não crescem, o amor não cresce; a vida debilita-se e apaga-se. Por isso, recomendo-vos que à noite, ao fazer o exame de consciência, vos ponhais. Esta capacidade de sonhar está relacionada com o entusiasmo que colocamos nos nossos horizontes e esperanças, especialmente em relação às pessoas. Em outras palavras: os bens ou as realizações que desejamos para elas; as esperanças que cultivamos em relação a elas. A capacidade de sonhar equivale à capacidade de pôr o sentido de nossa vida naqueles que amamos. Por isso é algo característico de cada família”, diz o papa.

Desde o início, São Josemaria contribuiu para lembrar, seguindo os ensinamentos da Igreja, que o matrimônio – semente da família – é, no sentido mais pleno da palavra, uma chamada específica à santidade dentro da comum vocação cristã: um caminho vocacional, diferente, mas complementar ao do celibato – seja sacerdotal ou laical – ou à vida religiosa. Diz o papa que o amor que conduz ao matrimônio e à família pode ser também um caminho divino, vocacional, maravilhoso, por onde corra, como um rio em seu leito, uma completa dedicação ao nosso Deus.

Por outro lado, esta chamada de Deus no casamento não significa diminuir as exigências para seguir a Jesus. Pois, como todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, os esposos cristãos encontram na vida matrimonial e familiar a matéria da sua santificação pessoal, ou seja, da sua identificação com Jesus Cristo: sacrifícios e alegrias, prazeres e renúncias, o trabalho no lar e fora dele, são elementos com os quais, sob a luz da fé, é construído o edifício da Igreja.

Cristo fez do casamento um caminho divino de santidade, para encontrar a Deus no meio das ocupações diárias, da família e do trabalho, para elevar a amizade, as alegrias e as penas – porque não há cristianismo sem dor –, e as mil pequenas coisas da casa ao nível eterno do amor. Aí está o segredo do casamento e da família. Assim se antecipa a contemplação e a alegria do céu, onde encontraremos a felicidade completa e definitiva.

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