Lei Geral de Proteção de Dados é um dos temas debatidos em reuniões pastorais da Arquidiocese de Passo Fundo
Baixar ÁudioEm Marau, encontro foi realizado na quinta-feira, 05/08, com a presença de Dom Rodolfo Weber
No momento em que retoma as reuniões presenciais, a Arquidiocese de Passo Fundo debate temas de repercussão geral junto aos 47 municípios de abrangência, onde estão instaladas 53 Paróquias da Área Pastoral, divididas em 9 grupos.
Em Marau, o arcebispo Dom Rodolfo Luís Weber esteve reunido com padres e freis da região que agrega também os municípios de Vila Maria, Camargo, Itapuca, Nova Alvorada e Nicolau Vergueiro. Em um momento inicial se fez uma recordação da vida do Frei Alcir Galina, em memória do padre falecido no dia 19/07. Frei Alcir tinha 65 anos, 42 de vida religiosa e 37 de ordenação sacerdotal. Acometido por um AVC, o frei evangelizava através das plataformas digitais. Em 2017, com a saúde parcialmente restabelecida, realiza a sua última missão como vigário paroquial na Paróquia Santo Antônio, no município de Camargo.
O debate das pastorais também aborda apontamentos ligados à Lei Geral de Proteção de Dados. A LGPD entrou em vigor em setembro de 2020 e estabelece normas específicas para definir limites e condições para coleta, guarda e tratamento de informações pessoais. A Lei nº 13.709 disciplina os direitos dos titulares de dados, detalha condições especiais para dados sensíveis e segmentos, como crianças, por exemplo, e impõe obrigações às empresas, instituições e Poder Público, com aplicação de sanções em caso de violações. “Temos informações e dados de pessoas. É um rico arquivo histórico, com registros de batizados, casamentos. Dados e nomes de muitas pessoas que hoje estão armazenados em sistema com versão digital. Temos, portanto, que compartilhar orientações para que os padres mantenham o devido zelo e se aproximem, ao máximo, do que é estabelecido pela lei om a qual estamos de acordo, pois os dados devem ser tratados com dignidade”, disse Dom Rodolfo, em entrevista à Tua Rádio Alvorada.
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O encontro encerrou com um momento de preparação para a Assembleia Eclesial que ocorre em novembro, no México, envolvendo participantes da América Latina e Caribe. “Dessa vez, utilizamos uma metodologia provocativa. Foi aberta uma plataforma pública em que os católicos possam falar, a partir de perguntas como “o que me dói na atual realidade do mundo e na Igreja?” e “o que me traz esperança?”. Também, a partir de 17 opções, queremos elencar as situações que estão mais presentes e as que estão mais ausentes em nossas vidas. Assim, queremos subsidiar o encontro”, reitera Dom Rodolfo.
Com relação a eventos maiores, como a Romaria de Nossa Senhora Aparecida, realizada, sempre em outubro, ainda é necessário, segundo Dom Rodolfo, que aguardar orientações das autoridades de saúde, de modo que se possa concluir o planejamento, sem colocar em risco a segurança dos fieis: “Vamos aguardar para falar sobre o formato da Romaria, se houver possibilidade de reunir mais pessoas, o faremos, do contrário, vamos projetar o cronograma da forma que for possível”.
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