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Câmara rejeita segunda denúncia que pedia impeachment contra o prefeito Daniel Guerra

por Pablo Ribeiro

Pedido de autoria do vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu foi rejeitado por 16 votos a 5

Foto: Pablo Ribeiro

Por maioria de votos (16 a 5), o Legislativo caxiense rejeitou a admissibilidade do segundo pedido de impeachment contra o prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (PRB), desta vez de autoria do vice-prefeito, Ricardo Fabris de Abreu (PSD). A votação da denúncia aconteceu na manhã desta terça-feira (26/09) no plenário da Câmara de Vereadores. Fabris denunciou supostas infrações político-administrativas, crime de responsabilidade e ato de improbidade contra o prefeito. Em 61 páginas a denúncia elencava, entre outros argumentos, cinco atos ilegais que seriam atribuídos ao prefeito Guerra.

O vereador Kiko Girardi (PSD) anunciou no grande expediente que iria se abster do voto afim de evitar conflitos internos dentro do PSD, mesmo partido do vice-prefeito, Ricardo Fabris. Porém, o vereador afirmou ser contrário à abertura do processo de impeachment.

O líder do Governo na Câmara, vereador Chico Guerra (PRB) afirmou que as tentativas de derrubar o governo Daniel Guerra prosseguirão. Porém, ele acredita que o resultado da votação da admissibilidade da segunda denúncia contra o prefeito só foi favorável ao governo por causa da divulgação e a repercussão do encontro de vereadores com o presidente do PSD, Sérgio Augustin, no domingo à noite, denunciada pelo Jornal Pioneiro.

O vereador Rafael Bueno (PDT), que votou favorável à admissibilidade do processo de impeachment contra o prefeito, afirmou que, devido à exposição na imprensa da reunião que os vereadores tiveram com o presidente do PSD, Sérgio Augustin, muitos vereadores mudaram seus votos.

No último dia 05, o Legislativo caxiense já havia rejeitado, por unanimidade, o primeiro pedido de impeachment contra o prefeito Guerra. O bacharel em Direito João Manganelli Neto denunciou supostas infrações político-administrativas e alegado crime de responsabilidade contra Guerra. O texto continha 288 páginas e 57 itens e havia sido protocolado no dia 25 de agosto, na Câmara.

 

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