Em Caxias do Sul, Pedro Simon aposta do governo Temer, mas critica nomeação de ministros
O ex-senador e ex-governador gaúcho Pedro Simon, 86 anos, traçou um histórico que ele considerou de impunidade no Brasil desde os anos 1500. Simon palestrou aos empresários de Caxias do Sul nesta segunda-feira (16), na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC). Os anos de impunidade, segundo ele, estão mudando. “É a primeira vez na história do Brasil que estamos vivendo uma reunião de contextos para combater a corrupção!”, disse.
Sobre o governo Temer, do seu partido - PMDB, Simon mostrou-se confiante, mas não deixou de questionar a nomeação de ministros já citados na Lava Jato. “Era desnecessário. O governo usou o mesmo argumento que a Dilma usou. Ah, são só citações, não tem nada. Mas é melhor não colocar!”, afirmou.
Simon garantiu, ainda, que era favorável a novas eleições. “Eu defendia. Na verdade era uma injustiça com o vice porque ele não teve participação na campanha, mas como tinha um processo ali, eu defendia (novas eleições) como forma de diálogo. Agora, não tem condições de fazer”, considera.
Questionado sobre o projeto do governo estadual que retorna com os pedágios, Simon entende que é necessário. “Tem que ser feito porque o governo não tem condições. É o caminho, mas o cuidado é necessário”, entende. Durante a palestra, Simon admitiu que não extinguiria o Ministério da Cultura.
Sobre o PMDB em Caxias do Sul, Simon entende que a desistência do prefeito Alceu Barbosa Velho em concorrer faz com que a dobradinha PDT-PDMB não seja mais uma obrigação e, por isso, a sigla deve apresentar nome a prefeito.
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