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Com vinda de Jair Bolsonaro para Caxias, UCS busca apoio político para expandir produção de grafeno

por Daniel Lucas Rodrigues

Presidente possui agenda na Serra Gaúcha nesta sexta-feira (09/07). Ele virá a Caxias do Sul para visitar a primeira feira sobre grafeno no Brasil

Foto: Claudia Velho/Universidade de Caxias do Sul/Divulgação

Caxias do Sul vai sediar a primeira feira sobre o grafeno no Brasil do dia 9 a 16 de julho. O evento é organizado pela Universidade de Caxias do Sul, por meio da Fundação Universidade Caxias do Sul (FUCS) e o UCSGraphene. A ideia é apresentar o trabalho da planta de produção, caracterização e aplicação do material, bem como algumas das indústrias que já o utilizam em seus produtos.

A instituição é a primeira e a maior planta de grafeno da América Latina. Para a Tua Rádio São Francisco, o reitor da UCS, Evaldo Kuiava, conta que a feira é uma oportunidade para mostrar o trabalho de mais de um ano da instituição, em conjuntos com empresas parceiras. A feira terá espaços para exibir os produtos feitos com o material mais leve, forte e resistente do mundo. Os expositores vão apresentar capacetes para moto e para o exército, coletes à prova de bala, tecidos para roupas, peças automotivas, vergalhão para a construção civil, tintas anticorrosivas, entre outros. Ele alega que a o evento vai ser uma primeira mostra de revolução do mercado mundial, vislumbrando um futuro, que, nas palavras dele, já é o presente.

A universidade aguarda a presença do presidente Jair Bolsonaro para abertura da exposição. A expectativa é que a chegada seja às 14h. Na terça-feira (06), uma parte da comitiva chegou à cidade, perto das 10h. A UCS pretende receber Bolsonaro com a mostra de diversos protótipos feitos com grafeno. Um deles seria uma arma, construída em parceria com a empresa gaúcha Taurus. A Taurus possui um convênio com o UCSGraphene para pesquisa e desenvolvimento de armamento com o material. Kuiava afirma que a presença dele é para consolidar a instituição como uma das principais produtoras de grafeno do mundo. A UCS pretende ampliar a estrutura, pois não há espaço suficiente frente às futuras demandas, e Bolsonaro poderia apoiar políticas públicas para ampliação da pesquisa e desenvolvimento do material.

Outra figura política que visitou as dependências do UCSGraphene foi o senador Luiz Carlos Heinze (PP/RS). Ele veio no dia 28 de junho, recepcionado por uma comitiva da universidade, do MobiCaxias e de empresas ligadas à área. Kuiava ressalta que o apoio político é relevante para mudanças na legislação para respaldo da exploração do grafeno. Levar isso à Brasília é colocar em votação na Câmara dos Deputados projetos para legalização de algumas atividades da área e aprovação de investimentos.

Futuramente, a UCS deseja ser referência internacional de produção e aplicação do grafeno, uma espécie de “Vale do Grafeno”. Kuiava conta que terão muitas novidades, em parceria com as empresas e o governo federal. A ideia é trabalhar também com o nióbio.

Clique AQUI e confira a entrevista completa.

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