A crescente expansão da construção civil em Caxias do Sul nos últimos 10 anos fez com áreas antes consideradas rurais fossem agregadas à área urbana. Esse crescimento populacional do município gera a necessidade de ampliação das redes coletoras de esgoto e da elaboração de novos projetos de sistemas de tratamento.

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) é o responsável pela destinação correta dos resíduos. Eles percorrem os encanamentos internos das residências, e passam pela rede de esgoto pública até chegarem à estação de tratamento, onde ficam até que possam retornar ao meio ambiente sem prejuízo para a natureza e os seres humanos.

Atualmente, está em estudo a implantação de dois novos sistemas de esgotamento sanitáriopara atender microrregiões da cidade, como os sistemas Interlagos e Espelho. Também está em fase de projeto a implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Reolon.

Hoje o Município é regido pelo Plano Diretor de Esgotamento Sanitário (PDES), criado através da Lei Complementar nº 189, de dezembro de 2002. Elaborado a partir de estudos técnicos desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH-UFRGS), o Plano define as diretrizes dos projetos e obras a curto, médio e longo prazo.

Após a aprovação do PDES em 2002, foram delimitadas as 41 bacias de esgotamento da cidade. Depois iniciaram as obras de implantação de rede separadora absoluta (sistema que separa o esgoto da chuva do sanitário, como ralos e pias) em diversos locais da cidade. Caxias é referência porque também foram iniciados os projetos para a construção e ampliação de várias Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs): Serrano (em estudo para desativação), Ana Rech, Canyon, Tega, Vitória, Samuara, Pena Branca, Pinhal e Belo. A maioria das obras foram realizadas por conta dos estudos realizados para o PDES, mas as mais recentes já foram estabelecidas devido ao crescimento populacional e territorial de Caxias do Sul.