Especialista em educação e meio ambiente destaca os efeitos positivos do contato com a natureza na infância
A proximidade afeta a cognição da criança a longo prazo
A infância de várias gerações foi marcada por brincadeiras no quintal, ruas, parques e praças. Aventuras que permitiam o contato com a natureza e a postura contemplativa e observativa. No entanto, nos últimos anos, estudiosos têm detectado comportamento diferente na infância das novas gerações. Richard Louv, jornalista e fundador do Movimento Criança e Natureza, alerta sobre o transtorno do déficit de natureza e chama atenção para os impactos negativos que essa mudança de cenário e a falta de contato com o meio natural podem acarretar na vida das crianças.
Para o doutor em Educação, pós-doutor no departamento de Psicologia Social da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Marcos Sorrentino, o contato com a natureza na infância ajuda no desenvolvimento de adultos emocionalmente mais saudáveis e capazes de se relacionar no futuro. O especialista concedeu entrevista ao programa Temática desta quarta-feira. Confira na íntegra.
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