Polícia Ambiental afirma que encontrar a maneira correta de destinação de animais silvestres apreendidos é uma das maiores dificuldades
Maioria das apreensões ocorre em residências particulares, mas muitas vezes o criadouro é devidamente autorizado, mesmo assim, encontram-se animais capturados de forma irregular
Manter animais silvestres em cativeiro de forma irregular e sem as devidas licenças é considerado crime ambiental. A Patrulha Ambiental da Brigada Militar de Caxias do Sul apreendeu na última semana cerca de 52 aves silvestres criadas ilegalmente no distrito de São Luiz da 6ª Légua. De acordo com o Comandante do 1º Pelotão Ambiental da Brigada Militar, Sargento Paulo César Rodrigues dos Santos, o maior problema das apreensões de animais silvestres é que alguns destes animais não podem ser soltos na natureza, por isso, encontrar a maneira correta de destinação destes animais é uma das dificuldades da Patram.
Segundo o sargento, a maioria das denúncias que a Patrulha Ambiental da Brigada Militar recebe requer uma investigação posterior, pois é realizado um pré-levantamento das informações recebidas com uma equipe da Brigada Militar à paisana. De acordo com Paulo César, a maioria das apreensões ocorre em residências particulares, mas muitas vezes o criadouro é devidamente autorizado, mesmo assim, encontram-se animais capturados de forma irregular. As aves das raças trinca-ferro, azulão, colerinho, pintassilgo, canário-da-terra e o sábia-laranjeira são as espécies de maior índice de captura na região da serra gaúcha.
Paulo César afirma ainda que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) era quem liberava as autorizações para criação de pássaros silvestres, porém, o Instituto transferiu a responsabilidade para os Estados. O Rio Grande do Sul, através do Núcleo de Fauna que está sendo criado, está se adequando a essa nova realidade.
A Patrulha Ambiental da Brigada Militar orienta que, quem tiver informações acerca de irregularidades em criadouros de animais silvestres, deve denunciar através do telefone (54) 3214-8941. (ouça o áudio da matéria)
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