A Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (CODECA) trabalha diariamente para eliminar os lixões clandestinos e alerta para os perigos que essa prática pode ocasionar. São depósitos irregulares de diversos tipos de resíduos que podem acumular água e ser considerados potenciais criadouros para a larva do mosquito Aedes Aegypti, facilitar e proliferar doenças relacionadas a ratos e outros animais provenientes do lixo, além de contaminar o solo.

Nesta quinta-feira, 13, equipes da CODECA e fiscais da Secretaria do Meio Ambiente (SEMMA) estiveram na rua Jacob Susin, próximo ao acesso à Linha 40, onde existe um lixão clandestino. As equipes conseguiram identificar alguns responsáveis, que serão autuados por crime ambiental. Moradores das proximidades relatam que alguns descartes são feitos de caminhão, provavelmente de empresas ou estabelecimentos que produzem resíduos em grande quantidade. Após o descarte, ainda ateiam fogo aos materiais, o que provoca mais poluição, fumaça, além dos riscos de um incêndio de maiores proporções, numa área onde existe muita vegetação.

Mesmo com o trabalho intensificado pelas equipes da CODECA, que circulam por diferentes pontos da cidade, os lixões clandestinos vem aumentando. De acordo com dados do Departamento de Limpeza Urbana (DLU) da Companhia, desde março deste ano a quantidade de lixo retirada de lixões clandestinos passou de 85 toneladas para 138 toneladas mensais.

O diretor-presidente da CODECA, Paulo João Ballardin, salienta a importância da conscientização das pessoas em cuidar do meio ambiente.

Confira alguns pontos de lixões identificados pela CODECA

Rua Jacob Susin, próximo ao retorno para a Linha 40, Av. Mário Lopes, descida para o Reolon e Vale Verde, Rua Padre Raul Acorsi, Perimetrais, Rua Henrique Fracasso, Matioda, Rota do Sol, Estrada do Imigrante, Estrada Velha do Serrano, Parque Oásis, próximo ao Aeroporto.