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Responsabilidade e comportamentos na pandemia

Baixar Áudio por Taliane Radaelli

Psicólogo fala sobre atitudes que contrariam as orientações de prevenção a Covid - 19

Foto: Reprodução / Agência Brasil

Muita coisa mudou desde a chegada do coronavírus no país, a forma de interagir com familiares e amigos, o local de trabalho e estudo, e até mesmo, o comportamento social passou por alguma alteração. Como explica o psicólogo Francisco Gambiragi, essas mudanças fazem parte do que chamamos de padrão de comportamento ou comportamento humano, que diz respeito à vida em sociedade, as atitudes que refletem, não só, em nós mesmos, mas também, nas pessoas ao nosso redor. Durante entrevista que concedeu a Tua Rádio Alvorada, Francisco comentou sobre aquela parcela da população que mesmo diante de diversas orientações,  insiste em não seguir as recomendações de prevenção à Covid - 19. 

O comportamento humano, explica ele, pode se manifestar de diversas formas, às vezes, ele vai ser altruísta, outras nem tanto. Porém, estas atitudes, muito evidenciadas agora com a pandemia, não são exclusivas do momento em que estamos vivendo, elas na verdade estão dando mais visibilidade às "mazelas da nossa sociedade”, acrescenta ele. O psicólogo ainda fala sobre a presença deste comportamento em pessoas com influência, como figuras públicas, artistas e políticos, “é como se fossemos reduzir a primeira célula da sociedade, que é a família, se o pai não dá o exemplo a comunicação se torna incoerente e esse reflexo atinge a toda a nossa população”. 

Isso tudo vem acompanhado de uma "mudança de preocupações”. Segundo Francisco, anteriormente as preocupações externas (emprego, estabilidade de vida, bens materiais) estavam, para grande parte das pessoas, à frente das relações. Com a chegada do coronavírus e os momentos de isolamento, foi necessário ficar a sós com nós mesmos, com a família e perceber as demandas emocionais. “Vale ressaltar que nós estamos vivendo uma situação similar a um momento de guerra, só sem a mesma exposição, mas as demandas que estamos enfrentando, principalmente emocionais, são muito semelhantes”, acrescenta ele. 

A entrevista completa com Francisco Gambiragi está disponível no áudio da matéria.

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