Distribuidoras da gás operam no limite em Marau
Estoque do produto deve durar apenas algumas horas
A distribuição de diversos produtos começa a sofrer as consequências da paralisação dos caminhoneiros a no Brasil. Entre os estoques comprometidos inclui-se o gás de botijão. A interdição das rodovias impede a saída dos caminhões que transportam o produto das bases até as distribuidoras. Em Marau, o abastecimento não ocorre desde segunda-feira, 24/05. As cargas vindas de Canoas não chegam em Passo Fundo, o que impedem que os botijões sejam repostos nos municípios do entorno.
Nas distribuidoras do município, a operação ocorre no limite. Em cinco delas, o estoque deve se manter, no máximo, até a manhã de sexta-feira, 25/05. Em algumas empresas, o número de botijões disponível caiu em cerca de 50%. Em média, a distribuidora que mantinha 150 botijões para a distribuição diária, assegura apenas 75 unidade, sem previsão de reabastecimento.
Com a chegada do frio, o consumo de gás também aumenta, o que gera uma preocupação ainda maior da população que precisa se enfrentar a situação que se repete também em farmácias, supermercados e demais estabelecimentos prejudicados com a greve. Apesar disso, o movimento ganha ampla adesão de todas as categorias que apoiam os caminhoneiros e reconhecem a importância de uma ampla mobilização contra o aumento do valor dos combustíveis.
O presidente Michel Temer extinguiu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel e o Congresso aprovou a reoneração da folha de pagamento de 28 setores para tentar reequilibrar a queda na arrecadação, mas zerou o PIS/Cofins sobre combustíveis até o final do ano. Novos desdobramentos são esperados para os últimos dias desta semana marcada pela greve que está parando país.
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