Em atuação desde 2018, o Consórcio Intermunicipal do Planalto Médio – CIPLAN promove a compra combinada de equipamentos, remédios e outros itens ligados a ações públicas dos municípios consorciados. Estudo recente realizado pelo curso de contabilidade do Cesurg mostrou que, somente ao que se refere à aquisição de medicamentos, a economia gerada entre as 13 cidades que integram o Ciplan pode chegar a 20%.

O assunto foi pauta de entrevista realizada pela Tua Rádio Alvorada com o diretor do Consórcio, Jonas Guerra. A redução de custos em todo o processo licitatório ocorre pela compra em larga escala e que concentra o trabalho técnico em uma só gestão. “Os municípios não precisam publicar edital, por exemplo. O que também diminui despesas”, explica Jonas. “Só para se ter uma noção, uma luva que, no início da pandemia, custava R$1,00, nós adquirimos por 0,27 centavos”, destaca o diretor.

Atualmente, 13 cidades integram o Consórcio que está ligado à AMPLA – Associação dos Municípios do Planalto.  “Os demais municípios da AMPLA estudam a possibilidade de aderir ao Ciplan. Sobretudo neste momento em que viabilizamos uma consultoria para aperfeiçoar o ensino na região”, diz Guerra. A proposta é unificar ações que qualifiquem a atividade educacional, incluindo iniciativa do prefeito de Marau, Iura Kurtz, que mobiliza os demais gestores para disponibilizar internet gratuitas aos alunos da rede pública.

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Também a transparência é inerente à compra consorciada para municípios. Não à toa, como ressalta Jonas Guerra, órgãos fiscalizadores, como o próprio Tribunal de Contas são entusiastas deste tipo de organização. Entre as ações que hoje são prioritárias ao Ciplan, destaca-se o protocolo de intenções para a compra de vacinas, tão logo haja a possibilidade para os municípios realizarem a compra dos imunizantes. Os protocolos contemplam a aquisição das vacinas Sputinik V e Astrazeneca.

Atualmente, o Ciplan é presidido pelo prefeito de Vila Maria, Maico Serafini Betto.