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Moradores do bairro Cristo Redentor reivindicam limpeza das ruas após obras do Samae

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

Autarquia afirmou que enviaria caminhão pipa para fazer a limpeza

Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal

Após obras do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) realizadas na Rua Silveira Martins, no bairro Cristo Redentor, nas proximidades da Escola Giuseppe Garibaldi, moradores da região reclamam da poeira e terra que ficaram acumuladas nas ruas e calçadas. Segundo relatos, depois da conclusão dos serviços de reparação da rede de abastecimento local, as equipes se retiraram deixando para trás os resíduos. 

A dona de casa Italva Arrosi Thomasini, afirmou que a falta de limpeza posterior prejudica os moradores locais que não podem lavar a área por conta própria devido ao decreto municipal que proíbe o uso da água potável para fins não essenciais. “É muita terra em cima da calçada, muito barro quando molha. E não podemos lavar as nossas calçadas porque não podemos usar a água por conta do período de seca, então não sabemos o que fazer, eles podiam ter limpado. Há uns dias, quando o tempo estava seco e tinha muito pó, eu não podia sair de casa porque tenho asma e a poeira me sufocava”.

Sobre a demanda dos moradores, o diretor-presidente do Samae, Gilberto Meletti afirmou que as equipes são orientadas a recolher todos os resíduos após as intervenções. Ele também explicou que a limpeza não havia sido feita por conta da proibição do decreto referente ao uso da água. “Ali foi retirado o material sólido que sobrou de toda a operação. Cobramos da equipe porque eles não retiraram a terra. Nos relataram que em função do decreto eles não puderam usar a água para lavar a rua, mas vejo que houve falha nesse sentido de não providenciarem a limpeza de outra forma. Então já solicitei o envio de um caminhão pipa com água não potável para o local, para fazer a limpeza e amenizar a situação que, eventualmente, esteja causando algum transtorno à comunidade”.

Na tarde desta sexta-feira (18) a autarquia enviou um caminhão pipa com água não potável para o local, contudo a limpeza ocorreu de forma parcial, permanecendo algumas ruas e calçadas com terra. Os moradores ainda aguardam a solução plena do problema com os resíduos.

As equipes do Samae estão há dias trabalhando no conserto de uma adutora que se rompeu por mais de uma vez. Segundo Meletti, o problema ocorre por conta da rede de tubulação antiga. A autarquia projeta a substituição de 3.800 metros da adutora de fibrocimento de diâmetro de 400mm por canos de ferro fundido, de diâmetro que variam entre 600 e 800mm, em um investimento de cerca de R$ 8 milhões.

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