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Depois das oitivas desta segunda-feira, CPI da Saúde poderá ser prorrogada por 30 dias

por Clayton Camargo

Outras cinco audições já estão previstas na comissão, que investiga o setor em Caxias do Sul

Foto: Andrielly Martins/Câmara Caxias

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, em funcionamento na Câmara Municipal de Caxias do Sul, poderá ser prorrogada por 30 dias. Na sessão ordinária desta terça-feira (17/10), a partir das 8h30, o conjunto do plenário terá a possibilidade de discutir e aprovar o requerimento 59/2023, com a previsão de mais prazo. O período vigente, de 120 dias, terminará na próxima data de 25 de outubro.

De acordo com presidente da CPI, vereador Rafael Bueno/PDT, a ampliação das atividades se deve, entre outros fatores, ao fato de o Executivo dispor de 30 dias, para cada envio de respostas a pedidos de informações da CPI. 

A primeira oitiva desta segunda-feira (16) aconteceu pela manhã, na Sala das Comissões Vereadora Geni Peteffi, com o procurador-geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS), Maurício Salomoni Gravina. No cargo desde o final de julho passado, alegou desconhecer fatos relativos a períodos anteriores na FUCS. Admitiu que o trabalho do órgão gerou questionamentos da própria Câmara e do Ministério Público. Disse, porém, que não existem conclusões.

À tarde, no mesmo local, manifestou-se o diretor-geral do Hospital Geral (HG), Sandro Junqueira. Pediu apoio para operar 63 leitos da área ampliada do HG. Informou que 55 leitos se encontram em funcionamento. Afirmou que perfazem o montante de 118 leitos, os quais integram o novo prédio. Sustentou que a edificação foi entregue junto com os equipamentos, em 28 de abril passado. Disse que o custo anual dos 63 leitos gira em torno de R$ 30 milhões. Na ótica de Junqueira, cabe pleitear os recursos junto ao governo federal.

A CPI, agora, se prepara para a oitiva da próxima quarta-feira. A partir das 14h, também na sala das comissões, a comissão deverá receber o ex-presidente da FUCS José Quadros dos Santos.

Até o momento, foram ouvidos, de maneira presencial, oito depoentes. São eles: o então diretor da UPA Central, Alessandro Ximenes (28/08), já substituído por Marcel Bertini; a diretora da UPA da Zona Norte, Renata Demori (31/08); a secretária municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi (05/09); a presidente do Sindisaúde Caxias (sindicato dos trabalhadores do setor), Bernadete Giacomini (15/09); o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Alexandre Silva (25/09); a ex-supervisora da UPA Central, Margarete Zietolie (05/10); o procurador-geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS), Maurício Salomoni Gravina (16/10); o diretor-geral do Hospital Geral (HG), Sandro Junqueira (16/10).

O funcionamento da CPI está previsto para 120 dias. Além do presidente Bueno, outros 14 parlamentares assinaram o ofício 379/2023, que originou a CPI. Também fazem parte da comissão o vice-presidente dela, vereador Maurício Scalco/NOVO, e a relatora, vereadora Estela Balardin/PT. Completam a formação de dez integrantes os parlamentares Adriano Bressan/PTB, Alberto Meneguzzi/PSB, Alexandre Bortoluz/PP, Olmir Cadore/PSDB, Renato Oliveira/PCdoB, Rose Frigeri/PT e Velocino Uez/PTB.

Agenda de oitivas a partir de convocações confirmadas

- 18/10 – 14 horas – José Quadros dos Santos – Ex-presidente da FUCS

- 30/10 – 9 horas – Lara Sales Vieira Superindente do Hospital Pompéia

- 30/10 – 14 horas – Sandra Maria Paim Della Giustina Barp – Presidente do Pio Sodalício das

Damas de Caridade de Caxias do Sul

- 31/10 – 14 horas – Denize Gabriela Teixeira da Cruz – Vice-presidente do Sindicato dos

Enfermeiros do Rio Grande do Sul (SERGS)

- 13/11 – 9 horas – Baltira Luísa Rodrigues dos Santos - Ex-coordenadora de enfermagem da UPA Central.

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