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Júri de Alexandra Dougokenski deve iniciar na segunda-feira

por Ana Lúcia Jacomini

Será no município de Planalto, onde ela teria matado o filho, Rafael Winques

O primeiro julgamento, em março de 2022, o júri foi dissolvido depois que a bancada de defesa da ré abandonou o plenário
Foto: Reprodução/Lauro Alves/Agência RBS

Inicia na próxima segunda-feira, 16/01, o júri de Alexandra Salete Dougokenski, denunciada pelo Ministério Público por ter matado o filho, Rafael Winques, em maio de 2020. O julgamento deve começar às 9h no Salão do Júri da Comarca de Planalto. 

A acusação terá o trabalho dos promotores Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda e Marcelo Tubino Vieira. O advogado de defesa de Alexandra é Jean Severo. A ré está presa e responde pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.

Em 21 de março do ano passado, o júri foi dissolvido depois que a bancada de defesa da ré abandonou o plenário. A juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna, titular da Vara Judicial da Comarca, decidiu fazer o julgamento no Salão do Júri, com espaço limitado para público e imprensa. Os veículos de comunicação terão acesso a uma sala de apoio, onde poderão ficar durante o julgamento.

O CRIME

O Caso Rafael Mateus Winques refere-se ao assassinato do menino de 11 anos, em 15 de maio de 2020, por sua mãe, Alexandra Dougokenski, na cidade de Planalto, no norte do Rio Grande do Sul. Rafael foi morto porque, segundo a mãe, era "muito agitado" e ficava a "noite toda jogando no celular". Inicialmente, a mãe sustentou que havia dado dois comprimidos Diazepam ao filho, o que havia levado o menino à morte "por acidente", no entanto, no dia 27 de junho, após mais um depoimento, ela acabou confirmando que havia enforcado o filho com uma corda após os remédios não terem feito efeito. Os peritos já haviam detectado, após a necropsia, que a morte havia sido por "estrangulamento", o que Alexandra sempre havia negado.

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