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Em dois meses, atos de vandalismo em represas de Caxias causam despesas de R$ 668 mil ao Samae

por Daniel Lucas Rodrigues

Dados são de um intervalo de novembro de 2022 a janeiro de 2023

Foto: Guarda Municipal/Divulgação

O Samae apresenta que utilizou R$ 668 mil em consertos nas represas Dal Bó e Maestra após atos de vandalismo. Entre novembro de 2022 e janeiro deste ano, a autarquia gastou em reposições de gradis, cercas, telas e placas de sinalização. A mais recente ação ocorreu no Complexo Dal Bó, em 14 de janeiro, quando três placas que haviam sido repostas foram quebradas e parte do gradil de concreto foi danificado para que possibilitasse acesso à área.

Crimes contra o patrimônio público, além de gerar despesas à autarquia, estão sujeitos à pena de reclusão e multa. O diretor-presidente da autarquia, Gilberto Meletti, explica que o dinheiro gasto para restaurar esses danos deixa de ser investido em melhorias para o saneamento, tornando-se um prejuízo não só para o poder púbico, mas também para a população caxiense.

O vandalismo representa crime contra o patrimônio público e é passível de punição. Quem praticar tais atos pode ser enquadrado no artigo 163 do Código Penal Brasileiro por dano qualificado. A pena para o ato de vandalismo contra o patrimônio público pode ser de seis meses a três anos de detenção e multa.

Denúncias podem ser feitas na Central de Atendimento do Samae, por meio do telefone 115 e para a Guarda Municipal, pelo 193.

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