AMPD busca ajuda de órgãos públicos e comunidade, para dar seguimento às suas atividades
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A Associação Marauense da Pessoa com Deficiência – AMPD, vem realizando uma série de reuniões com o objetivo de mostrar para a sociedade civil e para os poderes constituídos, as dificuldades que enfrenta. As demandas vão desde equipe para dar andamento às ações do grupo associado até recursos financeiros para aquisições necessárias.
O atual presidente, Juvenal Poletto Lopes, revela para a Tua Rádio Alvorada que a AMPD precisa, por exemplo, da cedência de uma pessoa para trabalhar na secretaria da associação e assim, dar encaminhamentos burocráticos e protocolares e de um carro adaptado, considerando que a aquisição de um veículo que seria encaminhada através do processo de Consulta Popular, não será efetivada.
A entidade ainda apresenta o interesse na realização de um censo que revele o número total – e real, de pessoas com deficiência, moradoras de Marau. Juvenal explica que o IBGE aponta mais de sete mil nesta condição e o estudo realizado em 2014 pelo Sesi, apenas 945. A disparidade, segundo ele, levanta questionamentos. O levantamento, na opinião do presidente, precisa ser realizado pelo poder público, para que a partir dos resultados, se possa pensar em políticas públicas de inclusão, que de fato contemplem as necessidades dos portadores de deficiência.
Ainda de acordo com Juvenal Poletto Lopes, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social cogita a possibilidade de um estudo multidisciplinar ser realizado nos próximos meses, em uma parceria com a Universidade de Passo Fundo, para levantar o número de pessoas portadoras de deficiência que moram em Marau e mapear onde e em quais condições residem essas pessoas.
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