“Estamos trabalhando para garantir os serviços essenciais e os serviços que são importantes para a comunidade”, diz presidente do Sindiserv
Silvana Pirolli também salientou que alguns servidores estão trabalhando mais tempo para adaptar a função no formado à distância, como é o caso dos professores
A pandemia do novo coronavírus exigiu de diversos setores a necessidade de adaptação das relações e formas de trabalho, a fim de garantir a saúde dos colaboradores. No setor público não foi diferente. A Prefeitura segue atuando com 50% do quadro de servidores; o restante permanece em regime de plantão e teletrabalho, com escalas e revezamento. Já os setores essenciais como saúde, segurança e outros seguem com 100% do quadro de funcionários atuando presencialmente.
Porém, a atuação dos servidores municipais durante a pandemia tem sido alvo de questionamentos de muitas pessoas, principalmente nas redes sociais. Durante entrevista na Tua Rádio São Francisco, a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv), Silvana Pirolli, salientou que os servidores seguem atendendo às demandas da comunidade e desempenhando suas funções. Ela explicou que alguns estão em teletrabalho, mas também salientou que outros tantos seguem desempenhando suas funções de forma presencial, inclusive na linha de frente do combate à pandemia, como é o caso dos profissionais da área da Saúde e servidores que atuam nas UBSs, bem como os profissionais da Segurança. “Tem muitas pessoas que dizem ‘mas será que s servidores estão trabalhando?’. Sim, nós estamos trabalhando para garantir os serviços essenciais, mas mais do que isso, para garantir os serviços que são importantes para a comunidade. A Prefeitura presta serviços fundamentais: o Samae, a FAS, a Câmara, os serviços de modo geral que a gente presta, com os devidos cuidados”.
Silvana também salientou que mesmo no teletrabalho, os servidores estão, por vezes, tendo uma carga horária mais elevada como os professores, por exemplo. “O esforço que os servidores estão fazendo é grande. Estávamos acostumados a um tipo de funcionamento. E não é aula EAD com todos os equipamentos necessários. Para atender aos alunos de forma a garantir que eles tenham vínculos com as escolas, estamos organizando atividades. E tudo isso tem feito com que a gente tenha que reinventar a nossa forma de trabalho o que faz com que a gente tenha até uma carga horária maior do que a que estávamos acostumados”.
Na entrevista, Pirolli também falou sobre as reivindicações do Sindicato como testagem para os servidores, EPIs e ambientes de trabalho seguros. Ouça AQUI.
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