Morre o Frei Germano Miorando
Missa de corpo presente será realizada às 14h desta quarta-feira em Água Santa
Foto: Arquivo Tua Rádio
Os Franciscanos Capuchinhos do Rio Grande do Sul comunicaram, nesta terça-feira, 03/09, o falecimento do Frei Germano Miorando, ocorrido às 13h, na Casa São Frei Pio, em Caxias do Sul - RS.
Frei Germano Miorando, nascido em Tapejara - RS, em 02 de março de 1932, era filho de Honorato Miorando e Rosa Rovani Miorando. Sua dedicação à vida religiosa teve início em Flores da Cunha - RS, onde fez sua Profissão Religiosa em 25 de janeiro de 1953. Anos depois, em Porto Alegre - RS, recebeu a Ordenação Presbiteral em 12 de dezembro de 1959.
Na quarta-feira, às 06h, o corpo de Frei Germano Miorando será transladado para Água Santa - RS, sua terra natal, onde será realizada uma missa de corpo presente às 14 horas.
Neste momento de luto, a Tua Rádio Cacique expressa suas condolências à família e amigos de Frei Germano, bem como a todos aqueles que compartilharam de sua convivência fraterna e espiritual. Sua dedicação à fé e aos valores franciscanos deixam uma marca indelével na comunidade religiosa e naqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo e conviver com ele.
Histórico
- Guido Segundo Miorando, nasceu em Tapejara no dia 02 de março de 1932, filho de Honorato Miorando e Rosa Rovani Miorando.
Foi batizado no dia 30 de março de 1932 na Paróquia Nossa Senhora da Saúde – Tapejara, pelo Pe. Calogero Tortorici.
- Ingressou no Seminário São José de Veranópolis, no dia 10 de fevereiro de 1945, sendo recebido pelo Frei Benjamim Vian.
- Ingressou na Fraternidade no dia 24 de janeiro de 1952, no Seminário Sagrado Coração de Jesus em Flores da Cunha, onde realizou o ano canônico do noviciado tendo como Mestre o Frei Luiz Ferronato, de 25/01/1952 a 25/01/1953, data em que professou os votos temporários, sendo recebido pelo Frei Tiago Luchese (delegado provincial). No dia 25/01/1956, fez os votos perpétuos em Flores da Cunha, sendo recebido, também, pelo Frei Tiago Luchese (Delegado provincial). Foi ordenado Diácono no dia 09/12 de 1959, na Igreja Matriz Santo Antônio do Partenon – Porto Alegre, senso Bispo ordenante Dom Vicente Scherer (Arcebispo), e no dia 12/12/1959, na Igreja Santo Antônio do Partenon, foi ordenado Presbítero, também pelo Arcebispo, Dom Vicente Scherer.
- Além do Seminário Seráfico São José, de Veranópolis, e Convento Sagrado Coração de Jesus de Flores da Cunha, Frei Germano passou pelos Seminários Nossa Senhora de Fátima de Ipê, São Geraldo Magella de Ijuí, São Boaventura de Marau, São Francisco de Assis de Garibaldi e São Lourenço de Bríndisi de Porto Alegre.
- Desenvolveu um fecundo ministério pastoral em muitas frentes, como Vigário Paroquial, Pároco, Missionário Popular, Definidor Provincial (Setor da pastoral) e Ministro Provincial. Em várias Fraternidades exerceu a missão de Guardião, Vice Guardião e Ecônomo. Deixou marcas profundas e edificantes pelo seu espírito fraterno, disponível, serviçal e alegre por todos os lugares por onde passou e viveu: Porto Alegre, Barros Cassal, Vacaria, Caxias do Sul, Lagoa Vermelha, Ipê, Flores da Cunha, Canoas, Vila Flores, Veranópolis e Soledade. Desde janeiro de 2021, já debilitado em sua saúde, testemunhou o espírito fraternal e recebeu os cuidados com a saúde, na Casa São Frei Pio de Caxias do Sul.
Nos 70 anos de vida religiosa, Frei Germano, na fidelidade à sua vocação, desempenhou o ministério apostólico, fraterno e profissional, como pároco em Caxias do Sul (1976 a 1983), Vacaria (1991 a 2000), Vila Flores (2003 a 2005) e Ipê (2006 a 2009); como vigário, atuou nas comunidades de Barros Cassal, Soledade e Veranópolis. Durante dez anos (1963 a 1973) foi atuante nas Missões Populares, residindo em Vacaria. Em 1984, durante o XIII Capítulo Provincial, foi eleito 4º Conselheiro (Setor da Pastoral Paroquial) e, no Capítulo seguinte, em 1987, como Ministro Provincial da Província Sagrado Coração de Jesus, do RS. No ano seguinte, participou da IV Assembleia Latino Americana dos Capuchinhos, em Lima, no Peru e, também, enquanto Ministro Provincial, do 80º Capítulo Geral da Ordem, em Roma.
De fácil convivência, sempre dado a boas conversas durante um carteado, superava os problemas de maneira alegre e com um bom diálogo fraterno. Também sabia enfrentar as próprias limitações com um jeito descontraído e sempre sorridente.
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