Colônia de taturana é encontrada em São Roque Figueira de Mello
É comum encontrar este tipo de lagarta nos troncos dos plátanos, o seu espinho pode causar queimaduras e hemorragias graves
Foi localizada na manhã desta quarta-feira, 01/03, no tronco de um plátano, na propriedade da família Tonon, em São Roque Figueira de Mello, uma colônia de taturanas. Ninguém tocou nas mesmas, o que poderia provocar queimaduras,. Mas, o alerta é para os agricultores tomarem cuidado, pois é comum aparecer esse tipo de lagartas nos troncos dos plátanos. O contato com o espinho pode causar hemorragias graves, podendo levar a morte se não forem tomadas as medidas corretas após o contato.
As taturanas têm características que as diferenciam das outras lagartas, como as pintas brancas ao longo do corpo e cerdas de coloração verde em forma de pinheirinho. As "queimaduras" provocadas por taturanas são acompanhadas de dor intensa, que se irradia pelo corpo. A dor costuma ceder em pouco tempo, embora possa prolongar-se por até mais de 24 horas e associar-se a sintomas generalizados de intoxicação, como febre, náusea e eliminação de sangue na urina.
Em caso de contato acidental com a taturana, deve-se procurar atendimento médico imediatamente, de preferência levando o inseto consigo. Não se deve pegar diretamente a taturana com as mãos. Deve-se usar luvas ou pinça e colocá-las em um frasco.
Ao encontrar taturanas em grande quantidade, a orientação é coletá-las e procurar a Emater pelo fone 3462 1602. Os insetos são utilizados para produzir um soro, feito a partir do veneno. O soro contém anticorpos contra as toxinas dessa taturana e com sua produção não foram mais registrados casos de morte.
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