“Talian faz parte da nossa cultura e precisa ser valorizado”, defende Maneco
Livreiro foi o convidado do quadro Conectado Perfil deste sábado
Resgatar e valorizar o talian. É o que defende Arcângelo Zorzi Neto, o Maneco. O livreiro foi o convidado desta semana do quadro Conectado Perfil, que coloca em destaque a vida de figuras marcantes da Região Metropolitana da Serra Gaúcha. O programa Conectado é exibido de segunda a sábado, das 07h às 09h, com apresentação de Ronaldo Bueno e produção de Ivan Sgarabotto.
Maneco
Natural de Nova Pádua (na época distrito de Flores da Cunha), Arcângelo Zorzi Neto nasceu em 7 de novembro de 1956. É filho de José Zorzi e Anna Simionato Zorzi.
A trajetória de Maneco é marcada por irreverência e versatilidade. Empresário, livreiro e ator, foi um dos fundadores do Míseri Coloni, ao lado de figuras como Pedro Parenti, João e Nadir Tonus, Hugo Lorenzatti e Auri Paraboni. Fundado em 1980, o grupo de teatro ajudou no resgate e na preservação das tradições culturais dos imigrantes italianos.
No cinema, Maneco atuou na adaptação de O Quatrilho, produção que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1996. Também como ator, participou dos filmes Oriundi e Nossa Senhora de Caravaggio, além de figurar nos documentários Caxias do Sul e A Saga dos Imigrantes de Bento Gonçalves.
Arcângelo Zorzi Neto fez história no rádio. Em 1984, ao lado de integrantes do Míseri Coloni, colocou no ar o programa Cancioníssima, a primeira atração do rádio brasileiro totalmente falada em talian. No ramo editorial, Maneco tem atuação marcante na publicação de escritores locais e foi um dos idealizadores da Feira do Livro de Caxias do Sul.
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