Sociólogo afirma que as milícias do Rio de Janeiro precisam ser atacadas diretamente em suas fontes econômicas e políticas
Baixar ÁudioEntrevistado pela Tua Rádio São Francisco de Caxias do Sul na manhã desta quinta-feira (18), o sociólogo José Cláudio Souza Alves, integrante do Departamento de Ciências Sociais/ICHS/ da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), analisou as relações entre políticos e milicianos. Segundo ele, no Rio de Janeiro a milícia não é um poder paralelo. Pesquisador do tema há mais de 26 anos e autor do livro “Dos Barões ao extermínio: a história da violência na Baixada Fluminense”, o docente ressaltou que o próprio Estado, como instituição, estrutura uma das forças mais poderosas do crime: as milícias.
De acordo com o professor, mesmo com o que vêm acontecendo no país em relação às milícias é preciso acreditar em uma mudança rigorosa, enfrentando milicianos que acham que dominam territórios. Durante a entrevista, Alves também explicou o que fortalece as milícias, especialmente no Rio de Janeiro, é a vantagem econômica que eles conseguem em comunidades mais carentes. (Ouça a entrevista completa no link abaixo da foto)
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