Surto de febre amarela coloca macacos em perigo
Os animais são mortos por falta de informação
Mais de 400 primatas, na sua maioria bugios, morreram com suspeita de febre amarela nessas últimas semanas no Espírito Santo. Nos últimos dias, as estimativas atualizadas apontam a morte de milhares de outros indivíduos no mesmo estado. A atual epidemia, que atinge as zonas rurais de Minas Gerais e Espírito Santo, não ameaça apenas os humanos, mas populações inteiras de primatas. No Rio Grande do Sul também já são dezenas de animais mortos. Além da doença, os macacos também correm o risco de serem eliminados por falta de informação, pois em algumas localidades existe a crença de que sejam transmissores do vírus, o que não ocorre. O último surto de febre amarela em macacos ocorreu entre 2008 e 2009, no Rio Grande do Sul, e causou a morte de mais de dois mil bugios, infectados pelo vírus ou assassinados por pessoas desinformadas sobre o ciclo da febre amarela.
O biólogo Sérgio Lucena Mendes, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e membro da Rede de Especialistas de Conservação da Natureza, falou sobre o assunto e explicou a importância de preservar os primatas. Confiran na íntegra.
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