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Pais e alunos protestam contra fechamento da escola Arlinda Manfro, no interior de Caxias

por Pablo Ribeiro

Estava prevista para esta terça-feira a transferência de todos os 64 estudantes da escola para um novo prédio, localizado em Galópolis

Pais e alunos realizam abraço simbólico na Escola Arlinda Lauer Manfro. Foto: Pablo Ribeiro/Tua Rádio São Francisco
Foto: Divulgação

Pais, alunos e moradores da comunidade de São João da 4ª Légua, em Galópolis, interior de Caxias do Sul, protestaram na manhã desta terça-feira (30), contra o fechamento definitivo da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Arlinda Lauer Manfro. A manifestação teve início por volta de 7h30 e durou aproximadamente uma hora, reunindo mais de 90 pessoas que, ao final do ato, realizaram um abraço simbólico à instituição.

No início de junho, uma medida emergencial tomada pela Secretaria Municipal da Educação (Smed) transferiu 17 estudantes do 4° e 5° ano da escola para um novo espaço, já que o assoalho das salas estava cedendo. O local era a Capela Mortuária, que fica ao lado da instituição de ensino e foi cedido pela comunidade e adaptado para receber as crianças temporariamente.

Em virtude das condições estruturais do restante da instituição, estava prevista para esta terça-feira a transferência de todos os 64 estudantes da escola para um novo prédio, localizado em Galópolis, que foi cedido pela Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (Smel). A preocupação dos pais é de que a Escola Arlinda Manfro não seja reformada e fechada definitivamente, já que a Prefeitura ainda não apresentou nenhuma definição, como explica Gilmara Strapasson, 39 anos, mãe de dois filhos, de 2 e 4 anos, que participaram da manifestação. (Ouça)

Neste mês, a comunidade da 4ª Légua enviou um ofício à Secretaria Municipal de Educação (Smed), com 1,2 mil assinaturas de contrariedade à transferência dos alunos, e que os estudantes permaneçam na escola Arlinda Manfro, após as reformas necessárias.

A presidente do Conselho de Pais e Mestres da Arlinda Manfro, Marina Silvana Menzomo Strapasson, 39, relata que o novo local não é adequado para a realização de aulas. (Ouça)

O Ministério Público (MP) ingressou com uma ação para que a justiça intervenha nessa situação e orientou a Prefeitura a elaborar um projeto de recuperação da escola. 

A reportagem da Tua Rádio São Francisco não conseguiu contato com a Secretaria de Educação (Smed).

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