Retorno às aulas exige máxima cautela, segundo Sociedade de Pediatria do RS
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Foto: Reprodução/EBC
O possível retorno de crianças e adolescentes às escolas no final de agosto e início de setembro é visto com preocupação pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS). A entidade reconhece a extrema complexidade do assunto, uma vez que há dois aspectos em debate, variando conforme a realidade de cada família. De um lado estão aqueles que podem continuar exercendo suas atividades em home-office e por segurança preferem que as atividades continuem de forma online. Porém, há famílias que estão retomando o trabalho e não possuem alternativa para viabilizar alguém que cuide dos filhos.
O consenso, segundo o médico pediatra e associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), José Paulo Ferreira, é de que precisam ser respeitadas as peculiaridades de cada região e de cada família. Em entrevista para a Tua Rádio Alvorada ele explica que as pessoas estão inseguras para esse processo de retomada das aulas. “Há vírus e bactérias diferentes circulando em diferentes países e em diferentes estados. Por isso não podemos nos basear no que acontece na Europa e Estados Unidos. O aspecto positivo é que vimos muitos casos de retorno das aulas em alguns lugares e que não trouxeram grandes problemas”, afirmou.
Entre as medidas defendidas pelo médico – e pela SPRS, está a retomada gradual, dividida por etapas. De acordo com a entidade, as definições sobre o retorno às atividades escolares no país são de responsabilidade dos governos municipal, estadual e federal. Tais decisões devem ser tomadas em conjunto e com base em análises consistentes do contexto local. O momento de reabertura das escolas deve ser orientado por análises epidemiológicas que indiquem redução contínua de novos casos de COVID-19 e redução da transmissão comunitária da doença.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou recentemente nota de apoio ao “Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no contexto da Covid-19” desenvolvido pela Fiocruz. O conteúdo estabelece uma série de regras e procedimentos a serem seguidos pelas escolas. O material pode ser conferido no link https://bit.ly/2PPodcH. A etrevista do médico está disponível no quadro de podcast deste site. Para acessar, clique aqui.
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