Governo do Estado propõe reajuste de 9,45% no salário dos professores, menor do que o pedido pelo CPERS
Em reunião, governador Eduardo Leite garantiu a realização de um concurso para contratação de docentes
O governador Eduardo Leite (PSDB) e a diretoria do CPERS/Sindicato estiveram reunidos para discutir mais uma vez o reajuste para o piso do magistério. Nesta semana, o Executivo estadual propôs uma correção de 9,45% no salário dos professores, enquanto o CPERS pede um aumento de 14,95%. Segundo o sindicato, o valor corresponde ao índice de reajuste do Piso Nacional do Magistério.
O índice proposto pelo Estado incide sobre todos os níveis de carreira dos professores ativos e aposentados, com paridade, e teria um impacto financeiro estimado em R$ 430 milhões neste ano. Pela proposta, todos os docentes gaúchos ganharão, no mínimo, o novo piso nacional, de R$ 4.420,55 para 40 horas de trabalho semanais. Em contrapartida, o CPERS alega que os professores amargam os piores salários do Estado e perdas que já ultrapassam os 50%.
O sindicato ainda afirma que há estudos que comprovam que o governo pode, sim, aplicar o reajuste de 14,95% para esta parcela da categoria, assim como para os aposentados sem paridade, que seguem excluídos.
O governo também sinalizou ao Cpers que será realizado concurso público para contratação de professores, com lançamento de edital previsto inicialmente para a primeira quinzena de março.
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