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Presença de monitor na escola cívico-militar, em Flores da Cunha, impacta no comportamento dos alunos

por Daniel Lucas Rodrigues

Afirmação é da secretária de Educação, Ana Paula Zamboni Weber. Modelo de ensino foi introduzido por apenas duas semanas, após casos de Covid-19 suspender o ensino presencial

Foto: Divulgação/Prefeitura de Flores da Cunha

A escola municipal cívico-militar Tancredo de Almeida Neves funciona desde o dia 11 de novembro deste ano, em Flores da Cunha. A instituição foi a primeira em nível municipal a receber esta nomenclatura, por meio de um projeto aprovado pelo Governo do Estado. Devido a casos de Covid-19 em professores, o colégio sofreu interdição e as aulas presenciais foram suspensas no dia 26 de novembro.

Em duas semanas de funcionamento, a secretária de Educação, Cultura e Desporto, Ana Paula Zamboni Weber, conta como foi à rotina do colégio após a adoção do método. Ela afirma que a avaliação da equipe diretiva e corpo docente foi positiva, pois já houveram mudanças comportamentais dos alunos. O monitor criou um vínculo com os estudantes, por meio de momentos de conversas para entender a realidade de cada um. As crianças se cumprimentaram mais e criaram laços sociais.

O militar contratado é voluntário, vindo da Brigada Militar (BM). Ele age como monitor para os alunos, ensinado atitudes e valores familiares, patrióticos e sociais. A atuação é para disciplinar os estudantes, com o objetivo de propagar sinal de respeito, manter a ordem e segurança no ambiente e identificar desvios nas condutas. Por isso, ele pode trabalhar em conjunto com as famílias para conversar sobre a vida escolar das crianças. A partir do ano que vem, a secretária afirma que a ideia é receber dois monitores da reserva da BM. Há um Termo de Cooperação assinado com o governo estadual que possibilita a entrada dos militares. 

A escola atende 340 estudantes da Educação Infantil ao 9º do Ensino Fundamental. Zamboni destaca que os alunos usam uniformes condizentes com uma instituição cívico-militar. Há abrigo, camiseta, blusão e jaqueta na cor cinza e branca, com a logo da Prefeitura de Flores da Cunha. Os meninos optam por deixar o cabelo curto ou raspado, mas as meninas são obrigadas a prender as madeixas. O Município deverá inserir as boinas ou casquetes no quadro de roupas das crianças.

Ela explica que não foi possível incluir a política de as meninas prenderem os cabelos, por conta dos casos de coronavírus na escola. A proposta era instruir as estudantes de uma forma diferente, com participação de salões de beleza do município para ajudar na orientação.

Para 2021, a secretária deseja introduzir profundamente a proposta de uma escola cívico-militar. Serão planejadas a rotina e as ações do monitor com os alunos. O propósito é que sejam adotadas questões de cidadania, como cantar o hino nacional e inserir novamente o sistema de filas indianas.

Clique AQUI e confira a entrevista completa.

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