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Caxienses devem gastar, em média, R$ 663 em compras na Black Friday

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Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL) aponta ainda que 75% dos entrevistados não acreditam nas promoções

Foto: Agência Brasil/Divulgação

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL) divulgou, na manhã desta quarta-feira (20), pesquisa de intenção de compras dos consumidores caxienses para a Black Friday, que acontece no próximo dia 29 de novembro, sexta-feira. Foram entrevistadas 392 pessoas entre os dias 5 e 10 de novembro. O resultado do levantamento aponta que o valor médio a ser gasto na data será de R$ 663,40.

Em relação ao ano passado, a perspectiva se mantém no mesmo nível, pois em 2018 a estimativa de valor médio investido foi de 662,43. Em relação ao crescimento nas vendas, a expectativa é de aumento entre 5% e 10% em relação ao ano passado. Dos entrevistados que vão às compras, 52% esperam encontrar descontos que superem a marca de 60%. Segundo o presidente da entidade, Ivonei Pioner, esse índice é ilusório e é preciso ter atenção nos descontos. “Alguns lojistas vão fazer promoções fortes e vão entregar um produto abaixo do preço que comprou. O caxiense não pode esperar que todas sejam nesse percentual, de 60 e 70% de desconto, pois isso é ilusório. Nenhuma empresa fica de pé vendendo muito tempo com esse tipo de desconto. O que vai acontecer é o lojista abrir mão do lucro, apenas nessas datas, para dar uma boa experiência ao consumidor e fidelizá-lo ”, destaca.

Segundo os dados apresentados, 34% dos entrevistados afirmaram que irão às compras na Black Friday. Outros 16% disseram que talvez pretendam fazer compras e 50% não irão às compras.

Dentro do percentual das pessoas que irão às compras, 51% já sabem o que vão comprar e irão pesquisar a melhor oferta do produto que estejam procurando. Outros 31% não sabem ainda o que vão comprar, mas irão observar as ofertas e ver se encontram algum produto que lhes interessam. Já 18% dos entrevistados disseram que se encaixam nas duas situações, ou seja, já sabem o que vão comprar, mas ficarão de olho em promoções de outros itens.

Dos 50% dos consumidores que afirmaram não pretenderem fazer compras, 34% disseram que não acreditam nas promoções e 29% não estão precisando de nenhum produto. Outros 28% afirmaram que estão sem dinheiro.

Um tópico que chama a atenção é em relação aos descontos oferecidos. 75% dos entrevistados afirmaram que não acreditam nas promoções. De acordo com Pioner, é preciso ter uma mudança de cultura e, nesse sentido, a CDL faz parcerias com o Procon para verificar as reais promoções. “A cultura no Brasil ainda é de muita insegurança. Isso vai criando a descrença em muitas coisas, e não seria diferente no varejo”, diz.

A Black Friday é caracterizada por ser uma data onde o consumidor compra produtos para si próprio. A pesquisa apontou que 82% dos entrevistados não irão presentear ninguém. Por esse motivo, 15,24% dos consumidores citaram os móveis como os produtos que serão mais procurados. Outros 14,29% irão procurar os eletrodomésticos. Roupas e acessórios foram citados por 12,86% dos entrevistados.

Em relação às formas de pagamento, 44% dos entrevistados disseram que irão pagar em dinheiro; 31% no cartão de crédito e 16% no cartão de débito. A pesquisa mostrou que 45% pretendem parcelar as compras. Destes, 40,91% pretendem parcelar em mais de seis vezes.

Outro índice apontado pela pesquisa é que 95% dos entrevistados garantem que pesquisam os produtos ou serviços e os respectivos preços antes de comprar. Destes, 77% afirmaram que fazem uma busca “ativa” por ofertas. Outros 23% só avaliam as promoções que chegam até eles. Os canais mais utilizados para pesquisas são cartazes e folhetos, citado por 26% dos entrevistados, além de sites das lojas, citado por quase 28% e sites de buscas, outros 20%.

Em relação às lojas físicas ou virtuais, 68% disseram que a data remete a compras em ambas as lojas; 21% disseram que remete às lojas físicas e outros 11% só pela internet. Dos entrevistados, 35% pretendem realizar as compras em lojas de rua no Centro; Outros 26% em lojas em shoppings e 23% pela internet. Das pessoas que irão às compras, 28% esperam encontrar preços baixos e descontos de verdade.

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