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Sarandi registra queda na cesta básica no mês de setembro

por João Lima

Pesquisa aponta queda de 1,80% no mês de setembro.

Foto: Divulgação

A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Cepeac/Feac), divulga os resultados da pesquisa sobre o custo da cesta básica no município de Sarandi referente ao mês de setembro.

Verificou-se que o custo dos produtos que compõem a cesta básica de uma família típica sarandiense apresentou uma queda de 1,80% no mês de setembro de 2016, quando comparado com os preços médios praticados no mês de agosto. No mês de agosto, foram necessários R$ 836,84 para a aquisição da cesta, ao passo que, em setembro, o custo foi de R$ 821,80, o que representa uma queda de R$ 15,04 por cesta.


Observa-se ainda que os produtos que acumularam maiores altas de preços no mês de setembro foram: tomate, banana e margarina, com preços majorados em 22,99%, 21,97% e 19,37%, respectivamente. Já os produtos de maior queda foram: mamão, batata-inglesa e cenoura, com preços reduzidos em 17,67%, 16,16% e 12,47%, respectivamente.

Uma família típica necessitava, em agosto de 2016, de 0,95 salários mínimos para adquirir a cesta de produtos básicos. No mês de setembro de 2016, a mesma cesta custa 0,93 salários mínimos, o que representa um ganho no poder de compra da população de um mês ao outro

Dos produtos pesquisados, entre os dez itens que obtiveram maior alta de preços, seis pertencem ao grupo da alimentação, três ao grupo de higiene pessoal e um ao grupo de limpeza doméstica. Entre os dez itens que apresentaram maior queda em seus preços, oito pertencem ao grupo da alimentação, um ao grupo de higiene pessoal e um ao grupo de limpeza doméstica. Dos 42 produtos que compõem a cesta básica sarandiense, 20 sofreram aumento de preços, 21 tiveram seus preços reduzidos e um ficou com seu preço estagnado.

Observa-se também que, dos 31 produtos que compõem a cesta de alimentação, 12 tiveram aumento de preços, 18 apresentaram redução de preços e um ficou com seu preço estagnado. Deve-se considerar que a influência dos preços de cada produto na composição do índice depende de sua participação/peso na distribuição dos gastos de cada família. Assim, quando varia o preço de um produto de grande consumo pelas famílias, os índices tendem a variar proporcionalmente.

Analisando o subgrupo alimentação, que representa o maior peso da cesta básica, percebe-se que foi necessário 0,84 salários mínimos para a aquisição desses produtos, que passaram de R$ 751,61 em agosto, para R$ 736,08 em setembro, apresentando variação negativa de 2,07%, ou seja, uma queda de R$ 15,53 por cesta. O subgrupo da alimentação teve uma alta entre os meses de março a setembro de 2016 de 1,72%, passando de R$ 723,65 em março para R$ 736,08 em setembro de 2016, ou seja, um acréscimo de R$ 12,43.

A higiene pessoal, verificando-se um aumento nos preços do mês de agosto à setembro de 2016, passando de R$ 42,70 para R$ 43,23, respectivamente, ou seja, um aumento de R$ 0,53 no mês, ou 1,24%. No período de março a setembro de 2016, o custo dos produtos da higiene pessoal apresentou diminuição de R$ 1,88 passando de R$ 45,11 para R$ 43,23, uma variação negativa de 4,17%.

No mês de setembro de 2016, o subgrupo Limpeza doméstica apresentou uma redução nos preços, passando de R$ 42,53 no mês de agosto para R$ 42,50 no mês de setembro, representando assim, uma queda de R$ 0,03 ou 0,07%. Entre março e setembro de 2016, houve um aumento nos preços, passando de R$ 42,23 para R$ 42,50, uma diferença de R$ 0,27 ou 0,64%.

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