Burocracia aduaneira e tributos de exportação. Se o governo focar em apresentar facilidades nesses itens, o Brasil poderia voltar a ter resultados positivos na economia. Essa é uma das alternativas que compõem um documento com 120 propostas da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

As opções em curto prazo foram entregues à Presidência da República, segundo o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca. Ele foi o palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (20). Para a imprensa, Fonseca disse que entende a necessidade do projeto de ajuste fiscal e mostrou-se defensor de maior participação da iniciativa privada em setores essenciais para desencadear desenvolvimento ao país.

“Nossas propostas são focadas em não aumentar o custo do governo. Infraestrutura é uma área que pode ser trabalhada com o setor privado, o governo não precisa gastar!”, disse. (Acompanhe em áudio)

Com as ações, as empresas poderiam passar para fortes atitudes de competitividade, a única saída para deixar da crise, conforme Fonseca. Em pesquisa recente da CNI, a indústria não cresce desde 2010 no Brasil, mas começou a demitir somente desde o ano passado. O motivo seria o custo em formar um novo profissional. Para Fonseca, o governo percebeu que precisa de mudanças e corre atrás do tempo perdido. “Esperamos que haja mais agilidade na liberação de concessões e redução de burocracia!”, disse.