A reunião-almoço na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (10) foi marcada por desabafos de empresários sobre as leis trabalhistas. Além da legislação, as decisões na Justiça foram motivos de questionamentos. No discurso inicial, o presidente da entidade, Carlos Heinen, afirmou que a lei é paternalista. Heinen pediu mais sensibilidade por parte dos trabalhadores nas convenções anuais.

O palestrante, ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Gelson de Azevedo, criticou que as manifestações aconteçam apenas quando o interesse individual está em jogo. É o caso das reivindicações por melhores condições de trabalho do efetivo policial. A demanda veio para as ruas depois que os profissionais tiveram o salário parcelado.

Quanto às decisões judiciais, Azevedo concordou que há sentenças feitas sem provas, mas por considerações ideológicas. (Acompanhe em áudio)

Azevedo é formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e tem pós-graduação em filosofia na França, além de ex-ministro do TST.