Mesmo com queda no setor de serviços, economia caxiense cresce 1,6% no mês de outubro
Baixar ÁudioNúmeros foram apresentados nesta quinta-feira (09/12), pela Câmara de Comércio e Serviços (CIC) e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município
A economia de Caxias do Sul caiu 1,6% em outubro em comparação ao mês de setembro. O setor de Serviços foi o mais impactado, com uma queda de 7,7%. O restante teve um leve aumento. Os números foram apresentados nesta quinta-feira (09/12), em reunião híbrida, pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município.
O comércio foi o que mais cresceu em relação ao mês passado, com 2,7%. O Dia das Crianças auxiliou nesta impulsão do ramo. A indústria teve um aumento de 0,5%. Outros dados apresentam um lado negativo da economia caxiense. Por exemplo, comparado ao mesmo mês do ano passado, o comércio teve a queda mais brusca de 10,5%. O serviços foi de 6,9%. A indústria foi a única que evoluiu no período, um crescimento de 31,5%.
Segundo a diretora de Economia, Finanças e Estatística da CIC Caxias, Maria Carolina Gullo, a arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), utilizado para avaliar o desempenho do serviços, pode ter sofrido ajustes em outubro. Isso não quer dizer que seja uma tendência de queda, mas um fato isolado. O mês de novembro pode responder se o ramo vai fechar o ano negativo.
Mas, de outubro de 2020 a outubro de 2021, houve um avanço de 5,1%. A CIC aponta que isso está ancorado no retorno completo das atividades e na redução das dificuldades da cadeia de suprimentos, mesmo diante de incerteza do cenário econômico por conta da aceleração do ciclo de alta dos juros e da inflação, além da volatilidade da taxa de câmbio e a pressão de custos.
Sobre o mercado de trabalho, outubro registrou 6.804 admissões e 5.884 demissões na cidade, resultando na geração de 920 empregos formais. Dessa forma, a cidade contou com um estoque de 153.859 empregos. O setor que mais impulsionou este resultado foi a Indústria, que criou 601 postos de trabalho, em seguida, os Serviços foram o segundo setor que mais criaram vagas no mês, com 193 novos vínculos empregatícios.
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