O pronunciamento do presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, durante a reunião-almoço desta segunda-feira (06), priorizou as demandas do setor que foram enviadas ao presidente interino, Michel Temer. No entanto, Sbabo não deixou de questionar o reajuste aprovado na última semana pelos deputados federais. No discurso, disse que registrava a inconformidade. À reportagem, considerou um absurdo. “Não é admissível que na situação que o Brasil se encontra possamos continuar dando a determinada classe. Não passava ‘pelas nossa cabeças’ que isso pudesse acontecer. Um absurdo!”, disse. (Acompanhe o trecho completo em áudio)

O projeto encabeçado por Temer foi enviado como pacote de reajustes e aprovado na Câmara Federal. Os repasses serão concedidos a servidores do executivo, legislativo e judiciário, mas ainda precisa passar pelo Senado.

Sobre as reivindicações da classe, um documento foi entregue ao deputado federal Mauro Pereira (PMDB) no fim de semana. O parlamentar ficou encarregado de levar em mãos ao presidente Temer. Entre os itens, estão mudanças no sistema tributário, menor burocracia e juros mais baixos para financiamento especialmente do setor do agronegócio. Em outro documento oficial, a CIC manifestou apoio ao governo Temer.