Diretor da Ford aposta no compartilhamento de automóveis para a mobilidade dos grandes centros urbanos
Foto: Júlio SoaresDivulgação
O futuro da mobilidade é o transporte coletivo ou veículos compartilhados entre as pessoas. Desta forma, a Ford é uma das indústrias automotivas que repensa o modo de atender a demanda do novo consumidor. Apesar disso, o diretor de Engenharia da empresa, na América do Sul, entende que a nova cultura de mobilidade ainda vai demorar a entrar em vigor em países como o Brasil. Para os brasileiros ainda impera a necessidade por automóveis individuais. Mesmo assim, o futuro aponta para as mudanças já que as novas gerações não sentem mais a necessidade de ser proprietária de bens.
Marcio Alfonso foi o palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (04). Para exemplificar a teoria de transporte inteligente no futuro, ele entende que o formato similar ao de locadoras de veículos pode ser o principal modo de utilizar os carros.
“O que está mudando é que não estamos pensando no carro, mas na mobilidade das pessoas. Como podem se mover de forma mais inteligente?”, disse. (Acompanhe em áudio o trecho da entrevista)
Durante os questionamentos por parte dos empresários presentes, a saída da Ford do Rio Grande do Sul foi citada. O presidente da entidade, Carlos Heinen, disse que o fato trouxe uma perda incalculável para o estado, fruto da ‘pobreza de visão’ do então governador. Marcio Alfonso atua no complexo fabril da Ford instalado no município baiano de Camaçari.
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