Trabalhadores do segmento da alimentação aprovam reajuste salarial
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Foto: Arquivo Pessoal/STIA
Foi aprovado o reajuste salarial de 3,5% retroativo a maio para os trabalhadores em padarias, laticínios, ervateiras, cerealistas e outras empresas marauenses voltadas à produção, fabricação e comercialização de alimentos. Além disso, esses trabalhadores receberão mais 0,5% de aumento em outubro, segundo informações do sindicato da categoria. Os demais benefícios sugeridos também foram aprovados em assembleia realizada há poucos dias, com a classe patronal.
Já os colaboradores da BRF, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação, Alcemir Pradegan (Costela), tiveram reajuste aprovado em 1,7% retroativo a maio. O índice, menor do que o aguardado, se justifica pela situação da empresa – que se recupera de impasses ocorridos na exportação para a União Europeia. O piso salarial nos primeiros dois meses de trabalho passa para R$ 1.253,00 e após esse período, para R$ 1.280,00. Outros benefícios também tiveram reajuste como o vale alimentação – seja cartão ou cesta – que ficou na casa dos R$ 140,00, o auxílio creche que passou para R$ 128,00 e o auxílio escola, para R$ 488,00.
Costela revela que os índices ficaram abaixo daquilo que era aguardado pelo STIA, porém de entendimento dos trabalhadores sobre a situação da empresa – que estima recuperação até o final do ano. A manutenção dos empregos em Marau, ao contrário do que ocorreu em algumas cidades brasileiras, por si só, já é uma vitória, segundo ele. Por outro lado, o presidente do sindicato reconhece que o valor do vale alimentação de R$ 140 mais os kits de produtos da empresa, que os trabalhadores recebem mensalmente, quando somados, chegam num valor considerável de alimentos que não precisam ser comprados ao longo do mês.
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