Fusão de Ministérios – ‘Corremos o risco de uma catástrofe nacional!’, diz produtor cultural de Caxias do Sul
Robinson Cabral considera um 'fiasco' a nova medida do governo
O Ministério da Cultura extinto e unido ao da Educação. O novo formato na reforma ministerial do governo Temer não só desagrada a classe artística como impõe sentimento de medo. Ao menos esta é a definição do produtor cultural de Caxias do Sul, Robinson Cabral. "A primeira palavra que me vem é medo. Os últimos 25 anos foram de conquistas enormes por conta de ter um ministério específico com políticas públicas específicas. Corremos o risco de uma catástrofe nacional na cultura!", acredita. (Acompanhe as declarações completas em áudio)
Editais pelo Funart, que são recursos a fundo perdido, Plano municipal de Cultura - atrelado ao plano nacional, além dos incentivos por meio da Lei Rouanet representam o maior receio da classe artística. A escolha pelo ministro Mendonça filho (DEM) também é motivo de críticas por parte de Robinson. "Estrataegicamente é uma pessoa que vem para destruir uma estrutura por força política e não técnica", disse.
"É um fiasco achar que agora está tudo bem! Não estava legal antes, então vamos deixar pior?!", ressalta. O Brasil tem pasta específica para a Cultura desde 1985 com uma interrupção durante o governo Collor.
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