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Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social apresenta estudo de dados socioeconômicos referentes às Pessoas com Deficiência em Marau

Baixar Áudio por Camila Agostini

Levantamento foi realizado com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades e participação da Faculdade da Associação Brasiliense de Educação - FABE

Foto: Divulgação

Em evento realizado no dia 12/12, a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social de Marau fez a entrega formal do documento “Conhecer para incluir: levantamento de dados socioeconômicos de pessoas com deficiência e suas famílias em Marau”. A publicação foi editada com base em estudo que apresenta dados socioeconômicos referentes às Pessoas com Deficiência que residem e atuam no Município.

Conforme relata o secretário Paulo Dal Paz, os dados representam um passo essencial na construção de políticas públicas mais assertivas e eficazes, que promovam a inclusão e o bem-estar da população marauense, sobretudo, o contingente formado por Pessoas com Deficiência e familiares. “Os dados oferecem uma visão detalhada da realidade local, possibilitando o avanço em ações que atendam às necessidades específicas das Pessoas com Deficiência, e, assim, contribuam para a construção de uma sociedade mais justa, equitativa e inclusiva. Além disso, a coleta e análise dessas informações permitem o monitoramento constante das políticas implementadas no município, possibilitando ajustes sempre que necessário para garantir que os direitos humanos e os princípios da inclusão sejam plenamente respeitados”, destaca Dal Paz.

A pesquisa foi realizada com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades – COMUDEF e participação da Faculdade da Associação Brasiliense de Educação - FABE Marau. O relatório foi produzido a partir de questionamentos respondidos por 504 Pessoas com Deficiência ou seus responsáveis diretos.

O estudo mostra que é relevante o número de pessoas que apresentam indicativos de déficit intelectual e que ainda aguardam o laudo final para identificar o tipo de deficiência que possuem. Do total de pessoas consultadas, 47 declaram ter amputação e/ou ausência de membro com especificação do segmento amputado, incluindo algumas deficiências em razão desta condição. 52 informam ter deficiência visual, cegueira, 20 informam possuir deficiência auditiva, surdez. Ao passo que 67 apresentam membros com deformidades congênitas ou adquiridas, além de deficiências múltiplas em razão de sua condição.  No caso de síndromes, a pesquisa apontou que 69% foram diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, 17% com Síndrome de Down e 14% com outros diagnósticos.

Clique aqui e tenha a cesso à integra da pesquisa. No player de áudio, acompanhe a entrevista com o secretário Paulo Dal Paz.

O levantamento aponta, ainda, quais as barreiras que as PCDs enfrentam em termos de acessibilidade; as demandas na área da saúde; forma como acessam as redes de apoio, o papel do cuidador; grau de inserção no mercado de trabalho, instituições de ensino, entre outros.

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